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Mensagem: PERIGO À VISTA EM CALDAS – MG. BARRAGEM DE REJEITOS DO URÂNIO DA EMPRESA INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL (INB) EM CALDAS-MG PODERÁ ROMPER E CAUSAR UM DESASTRE INCALCULÁVEL. Agora há pouco, às 12:05 – 15/06/23 - recebi uma informação de um grande amigo, o Sr. Victor Sanchez Tuto - Tec. em mineração – aposentado com 7.3 - mora no Rio de Janeiro, me informou – bem entusiasmado e preocupado, pois, a barragem no qual elaboramos um relatório de inspeção visual sobre as condições de segurança da barragem da empresa INB em Caldas - Minas Gerais, foi classificada em nível 1 de emergência pela Agencia Nacional de Mineração - ANM Na época, a população local receava a falta de garantia de estabilidade da barragem de rejeitos de urânio. Devido ao início da convulsão social, o Sr. Victor foi contratado por uma empresa de consultoria do Rio de Janeiro e, este escriba demandado pela empresa que trabalhava (Copasa). Esta barragem da empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB) (maciço com 45 metros de altura e 440 metros de crista) – lembro-me dessas medidas - foi desativada em 1995 - há 28 anos – onde a INB explorou o urânio por 15 anos. Recordo que, em 2003 fomos solicitados para avaliar o maciço da barragem de rejeito - descarga de fundo e o Sistema de extravasamento – foi uma demanda do governo do estado com a Prefeitura de Caldas-MG. A exploração do Urânio na cidade era famosa devida ser a responsável de produzir o principal metal de combustível na usina nuclear de Angra dos Reis e para o Iraque. A preocupação da população local era - e ainda é, que: em caso de rompimento da barragem, os rejeitos (resíduos) radioativos não descontaminados iria poluir um ribeirão próximo e as águas subterrâneas. O relatório superficial que elaboramos, citamos que, não obstante não encontrar nenhuma evidência de ruptura – seria salutar construir um novo “Sistema Extravasou” e observar as pequenas fissuras longitudinais em uma das suas bermas. A nossa vistoria e avaliação superficial foram prejudicadas pelo fato da empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB) ter alegado que não dispunha de dados pretéritos das medições dos aparelhos de auscultação e documentos técnicos - nem mesmo dados de análises das águas acumulada nas antigas lavras e de suas barragens de rejeitos. - Foi o que nos disseram na ocasião. Os “comentários da população” de Caldas-MG eram que a água represada nas lavras estava ácida! Não tínhamos dúvidas que os resíduos radioativos a céu aberto existiam conforme a medição de radiação ionizante obtida pelo Sr Vitor, e que a integridade estrutural da barragem em questão, era desprovida de dados – deixando dúvidas aos relatos técnicos. Se hoje – conforme resolução da ANM – a barragem está enquadrada no nível 1 ou 2 (?) – provavelmente estará fadada iminentemente a ruptura e provocará uma tragédia ambiental sem precedentes. Na região é repleta de dolinas (abatimentos) - natureza que - em caso de rompimento da barragem das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) – as águas subterrâneas e superficiais ficarão comprometidas por décadas – cabendo às empresas de saneamentos já trabalharem o plano “B” de emergência de abastecimento. Atualmente, a empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB) opera a mina de Caetité (BA) sendo esta, a única mina de urânio ativa no Brasil – na plataforma da usina a INB conta com uma Unidade de contenção e reciclagem de efluentes líquidos que são tratados (decantados) e o material sólido sedimentado fica retido no interior das bacias de decantação. Sistema que faltou em Caldas-MG Em tempo: como está a Barragem da caatinga em Engº Dolabela/ Bocaiúva? XV – VI – XXIII (*) José Ponciano Neto é ex-gestor de barragens de saneamento - Téc. Em Recursos Hídricos / Meio Ambiente e past-membro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES-MG – Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e aposentado.
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