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Mensagem: Agressões em Brasília Manoel Hygino Lula não tem sido feliz em pronunciamentos e declarações em termos de política internacional, mesmo com relação à América Latina. Quatro ex-ministros venezuelanos antes integrantes do governo Hugo Chávez, que antecedeu ao atual, divulgaram carta aberta criticando afirmativas de Lula sobre situação da democracia naquele país. Eles condenaram a opinião do presidente brasileiro de que a Venezuela é vítima de uma narrativa de antidemocracia e autoritarismo. Os ex-ministros Rodrigo Cabezas, Héctor Navarro, Ana Elisio Osório e Oly Millan questionam a postura ditatorial de Maduro, que insiste em manter-se no poder a qualquer custo e elimina o Estado de Direito e a independência dos poderes. Mencionaram ainda a existência de presos políticos, cancelamento de licenças de rádios e bloqueio de sites de notícias além da violação de direitos humanos. No dia 28, Maduro e esposa foram recebidos na Base Aérea de Brasília pela embaixadora Gisela Padovan, sua primeira visita desde 2015, pois proibido de entrar no país por Bolsonaro, medida revogada em dezembro. Sabe-se que a situação no país ao Norte, um dos mais ricos do mundo em reserva de petróleo, não é nova. Há décadas o povo venezuelano sofre com governos nefastos. Exemplos existem pelos inúmeros nascidos ali, obrigados a perambular, revelar sua miséria e dores nas ruas das demais nações latino-americanas. Em Belo Horizonte mesmo, há muitos deles padecendo os efeitos da insensibilidade de seus governantes. Até a imprensa brasileira sente o que ocorre, como se observou no último dia 30, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Após reunião com presidentes da América do Sul, seguranças empurraram e agrediram os repórteres que tentaram aproximar-se de Maduro. As ações violentas provocaram indignação dos profissionais presentes, havendo um princípio de tumulto. O Itamaraty divulgou uma nota lamentando o ocorrido. “O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da Reunião de Presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades”. Aqui, ainda não estamos em regime como o de Caracas. A Abert reafirmou a defesa intransigente da liberdade de expressão e do direito à livre informação. “É injustificável e inaceitável que em um governo democrático como no Brasil, seguranças agridam a imprensa” (...).
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