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Mensagem: A China como é Manoel Hygino Enquanto a comitiva do presidente da República descia em Xangai apanho, por coincidência, o volume de “Ensaios Humanísticos”, de Marco Aurélio Baggio, lançado em 2009, em que há um artigo sobre o título “China”, com o objetivo de “querer entender as coisas”. Médico psiquiatra e psicanalista, Baggio (que não está mais entre os vivos) foi permanente participante de congressos e conferências, e comentou o entusiasmo do Ocidente pela grande nação asiática. Escreveu ele: “A mídia enaltece a prosperidade chinesa, embaçada pelo crescimento médio do PIB em 10%, sustentando há cerca de 30 anos: 1979-2008. Comentaristas internacionais não cansam de propalar que a China será a segunda potência do mundo ou, mesmo, que superará os 15 bilhões de dólares do produto interno bruto dos EUA”. Mas observa: “É próprio da natureza humana criar ilusões – dragões – para com ele maravilhar-se e temê-los. Há 15 anos, Lester Thurow em seu livro “Cabeça a cabeça”, 1993, Rocco, previa que o Japão seria a economia preponderante na virada do século vinte, vencendo a competição com os Estados Unidos e a União Europeia). Sua previsão falhou. Há quinze anos, o Japão patina sobre suas contradições, com um crescimento pífio. É hora de avaliar o que sucede com a China”. E o professor mineiro aduz a suas anotações: “O Império do Meio possui 20% da população mundial, 1.3 bilhões de indivíduos. Dispõe de apenas 7% da água do mundo. Poluíram e esvaziaram o rio-mar da China – o Huang – o rio Amarelo, criando o segundo maior desastre ambiental do planeta. Apenas menor que o desastre ecológico que os russos concentraram sobre o mar de Aral. A maior parte do rio Amarelo tornou-se biologicamente estéril, imprópria para o consumo humano. Tornaram-se os habitantes de sua bacia vitimados por altíssimas taxas de câncer de estômago e de esôfago, envenenados pelas águas poluídas por dejetos industriais e humanos. Em nove dos dez anos da década de 90, o Amarelo foi sangrando a tal ponto que não conseguiu chegar a sua foz, na bacia do mar de Bohai”. A despeito de tudo isso e muito mais, a China é a grande potência com a qual o Brasil mantém uma pauta comercial fantástica. Vamos ver o que Lula traz de novidade útil para este lado do mundo.
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