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Mensagem: Um bom que parte Manoel Hygino Este espaço pretende ser útil a todas as pessoas e segmentos que precisem dele para o bem comum. Quem acompanha os temas aqui examinados sentirá que estamos além ou acima dos fatos menos dignos da vida. Hoje, vamos falar um pouco do menino Franciscus Henricus van der Poel, nascido em 3 de agosto de 1940, na cidade de Zoeterwoude, na Holanda. Vinte anos após, ingressou no noviciado e na vida franciscana. Ordenou-se em 14 de julho de 1967. Formou-se em Teologia em sua pátria e licenciou-se em Filosofia na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, em São João del-Rei, transferido ao Brasil em 1967. Novo Mundo, nova existência, a consumação de projetos já definidos de vida e de servir. Foi parar bem longe no território brasileiro: no Vale do Jequitinhonha, famoso pela pobreza de seu povo, humilde, distante dos mais importantes centros de desenvolvimento. Chegou, viu e gostou. Em 1968, ei-lo iniciando deveres como sacerdote. Conheceu uma aliada em seus propósitos, Maria Lira Marques Borges, com quem iniciou um anônimo trabalho no campo musical na cidade de Araçuaí, agora recebendo um rico empreendimento de exploração de Lítio. Antes só se falava. Por enquanto, o fundamental seria aproveitar a notável índole daquela gente para as artes. E também o artesanato. Foi toda uma década, de aprendizado e ensino. Passou por um processo de conversão. Entendeu a religiosidade popular e percebeu-se no direito de explicar-se. Mudando-se para Betim, mergulhou nas águas profundas da religiosidade popular. Estudou e viajou, participou de festas e romarias, visitou terreiros, navegou pelo São Francisco, caminhou pelo Nordeste. Começou a elaborar um “Dicionário da Religiosidade Popular”, hoje com 1.150 páginas, enfocando do catolicismo a umbanda. Em 14 de janeiro de 2023, Frei Chico realizou a sua Páscoa, aos 82 anos. Fundador do Coral Trovadores do Vale, percorreu Brasil afora e outros países, sendo um dos grandes incentivadores da secular festa da Irmandade dos Homens Pretos do Rio Araçuaí. Organizador e regente do Coral Tangarás de Santa Isabel, em Betim. Frei Chico era membro do corpo docente do Instituto Jung, em Belo Horizonte; do Conselho do Centro da Memória da Medicina, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); do corpo docente de Teologia do Instituto Santo Tomás de Aquino; da Comissão Mineira do Folclore; do IHGMG, e da Ordem dos Músicos do Brasil.
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