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Mensagem: Brasil vende ao México Manoel Hygino Bastou que se identificasse um caso de vaca louca nestes oito milhões e quinhentos mil quilômetros de extensão territórial para a China, nosso maior importador e consumidor, estrilar e suspender a aquisição do produto. As mas notícias são céleres. E era somente uma pobre vaquinha lá no imenso chão do Pará. Coube explicar que o humilde vacum era caso singular e único de toda a manada, nada representando em perigo para os comilões asiáticos. No mesmo período, aconteceu o contrário com o México, de que somos admiradores e apreciadores contumazes de boletos e de rum. Nosso país poderá novamente exportar carne bovina para a terra de Agustin Lara, - que após longo intermezzo nesse comércio - volta a importar a carne bovina do país que antes lhe fornecia sambas e outros gêneros e ritmos musicais. Oportuno contar que o México autorizou a compra depois de doze anos de negociações. Isto mesmo, uma dúzia. Para efetivar o negócio, o governo brasileiro habilitou 34 plantas frigoríficas. O México poderá comprar carne bovina de Santa Catarina, estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Aninal, OMSA, como zona livre de febre aftosa. Mas também poderá comprar carne in natura e desossada de outros quatorze estados declarados livres da malsinada aftosa, mediante vacinação. O governo mexicano já publicou os requisitos zoosanitários para a compra de carne bovina do Brasil, último passo para a liberação dos 34 frigoríficos. A autorização ocorre um mês após o México liberar também à importação da carne suína brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura do mercado mexicano representa uma oportunidade histórica para as relações comerciais brasileiras. A expansão dos mercados, informou a pasta, propicia a retomada do crescimento da pecuária, que sofreu um golpe no mês passado, com a tal descoberta de um caso atípico de mal da vaca louca numa fazenda em Marabá-PA, como se disse. Em 2011, o Brasil havia pedido ao México autorização para exportar aves, bovinos e suínos àquele país. Desde o início do ano, destacou o Ministério da Agricultura e Pecuária, foram habilitadas plantas frigoríficas para a exportação para a Indonésia e derrubadas as suspensões de mais três frigoríficos para a comercialização aos chineses. Enfim, alguma informação benévola conosco. * Jornalista, escritor e membro da Academia Mineira de Letras
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