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Mensagem: Paraguai e PIB Manoel Hygino O tempo não para a aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Já transcorreu um trimestre do quatriênio governamental do presidente Lula. Dir-se-á: três meses no período de 48 é algo diminuto. Mas muito aconteceu de bom e mal, neste lapso. Quem se der ao trabalho de conferir o que se fez e poderia ter sido feito constatará que mais se teria diligenciado e produzido, mesmo com os naturais obstáculos do processo de transição. Há notícias boas e más. Enquanto ampliamos as relações com outras nações, debilitadas ou prejudicadas pela gestão anterior, percebemos que houve involução em determinados setores. Veja-se o caso da produção agrícola, que é um dos nossos apanágios. O IBGE, no décimo dia de março, divulgava a redução em 1,3 por cento da safra deste ano, em termos de soja, arroz e milho. O Instituto, que é um dos organismos respeitáveis na administração, informou então sobre a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, com a diminuição mencionada, de janeiro para fevereiro, principalmente devido à estiagem provocada pela Niña no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos do país. O trigo passa igualmente por mau momento. Não é algo para espantar, mas vale como advertência. Até porque a Fundação Getúlio Vargas, ao mesmo tempo que o IBGE, registrava recuo de 11 pontos no Indicador de Clima Econômico. Com o desempenho, o Brasil está no grupo de países pesquisados que registrou queda nos três indicadores do primeiro trimestre de 2013. “O cenário para o Brasil descrito pela pesquisa de estabilidade nas expectativas de uma piora acentuada (acima de 20 pontos), na avaliação da situação atual”. Simultaneamente, o Paraguai puxa a melhora do clima econômico da região. Vejam só. Para crescimento do PIB, em 2023, houve mudanças nas previsões dos especialistas, com o “patamar revisto para cima no Paraguai, México e Argentina. A maior taxa de crescimento na região ficou com o Paraguai, onde a projeção do PIB passou de 3,9% para 4,6%. No México, a variação do PIB aumentou de 1,4% para 1,7% e na Argentina, de 1,1% para 1,2%”. No entanto, nem tudo está perdido. O fundamental, ou melhor, o essencial é que haja tranquilidade para o brasileiro produzir. Sinceramente, não vejo com bons olhos o ambiente e a hora em que nos encontramos. Precisamos de paz efetiva, compreensão e convivência, o que até agora não alcançamos. * Jornalista, escritor e membro da Academia Mineira de Letras
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