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Mensagem: Acertando as contas Manoel Hygino Principalmente depois do atentado contra a democracia no Brasil, perpetrado por alguns milhares de brasileiros desinformados, mal informados e mal formados, em 8 de janeiro, o mundo concentrou sua atenção muito especificamente em nosso país. Entre tantas perguntas que fluíram ao pensamento e sentimento do povo brasileiro, havia uma costumeira: por quê? Além do mais, o cidadão se indagava: a quem beneficiaria o resultado ou consequência da destruição do patrimônio das sedes das três casas do Poder? As apurações que ora se fazem – e a conclusão só se alcançará com maior tempo – esclarecerão pormenores das razões dos tresloucados agentes da ruína no primeiro mês do ano. Reconhece-se que não poderá permitir que a sujeira praticada seja atirada sob os tapetes das belas edificações danificadas e que lá se preservava. Antes de mais nada, esclarecer as razões e os objetivos da turba multa. Mas, simultaneamente se terá de exigir do novo governo que aja em consonância com os melhores desejos e imposições da coletividade. É o caso, por exemplo, do pagamento de pesados débitos de nações com o Tesouro Nacional através de empréstimos concedidos e que - vencidos - faz-se de conta que tudo está ok. No caso da Venezuela, afundada em crise política profunda, perguntar-se-ia o que se fez com a exportação do petróleo, que lhe dera poder e projeção internacional. Quanto ao governo brasileiro, caberá insistir na cobrança, porque há milhões de subalimentados carecendo do poder público. E mais: o Brasil financiou importantes empreendimentos a tais nações, em prejuízo de obras em território nacional. O mesmo se dirá com relação a Cuba quanto ao financiamento do porto de Mariel. É chegada a hora de quitar débitos e fazer justiça a nosso cidadão, que paga caro por realizações que não o beneficiam. É o caso do Metrô de Caracas, que bem serve à capital Venezuela, enquanto Belo Horizonte sofre sucessivas greves e o serviço não se expande como devido. Não me referi às rodovias de que se desincumbiria a União construir, entre as quais as BRs 381 e 262, novelas perenes. As estradas estaduais, a sua vez, estão deixando até intransitáveis numerosos trechos em detrimento do interesse nacional. Precisamos pensar no Brasil, nos seus estados e municípios. Do jeito que está, não pode persistir. O que dirão as gerações futuras?
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