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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O cerco da violência Manoel Hygino O real foi a 8ª moeda que mais se valorizou em relação ao dólar dos Estados Unidos em 2022. A moeda brasileira subiu 6,9% neste ano, segundo levantamento da Austin Rating. O estudo tomou como base a cotação do dólar divulgada pelo Banco Central. Enquanto isso, o Kwanza, de Angola, foi a moeda que apresentou a maior alta no período (+29,7%) e o rublo russo e o dram (da Armênia) ficaram logo atrás como as que mais ganharam força no período. O fato, contudo, não diminuiu a violência no Brasil, que já foi uma das nações mais pacíficas do planeta, de gente cordial e de fácil convivência. Quem quiser arriscar-se, é só dar uma volta pelo Rio de Janeiro e tomar uma rua errada em determinadas regiões. A ex-ministra Damares Alves, eleita senadora por Brasília, fez revelação sobre a violência com crianças: ´Isso tudo é falado nas ruas do Marajó, nas ruas da fronteira, no começo do meu vídeo eu falo Marajó porque é onde a gente começou um programa, mas o tráfico de crianças no Brasil acontece na fronteira. Em áreas de fronteiras a gente ouve coisas absurdas como o tráfico de mulheres e de crianças. Essa coisa de quando as crianças saem dopadas e seus dentinhos são arrancados onde chegam´. A ex-ministra Damares Alves, disse ter ´ouvido nas ruas´ relatos sobre estupro e tráfico de crianças no Marajó, como se sabe localiza-se no Brasil. Mas a situação não se restringe a algumas partes, mas por todo lado, a situação é complicada. Em Minas Gerais, um jornalista comentou sobre a violência política: a violência política no Brasil bateu recorde nos dois últimos meses antes do primeiro turno das eleições deste ano. Em apenas 60 dias, foram registrados 121 assassinatos, atentados, ameaças, agressões, ofensas, criminalizações e invasões, somando 247 casos em 2022, 436% a mais que em 2018, com 46 casos. Uma pessoa foi vítima de violência política a cada 26 horas. Até 2018, casos desse tipo ocorriam a cada oito dias. O número cresceu drasticamente a partir de 2019 – 136 ocorrências, uma a cada dois dias; e chegou a 151 casos em 2020, a última vez que os eleitores brasileiros foram às urnas. Os dados foram divulgados na segunda-feira (10/10), são da segunda edição da pesquisa Violência política e eleitoral no Brasil, elaborada pelas organizações Terra de Direitos e Justiça Global. A pesquisa analisou o período entre 1º de agosto e 2 de outubro, e leva em conta apenas candidatos, lideranças partidárias e assessores. Foram considerados apenas os casos divulgados na mídia, o que sugere que podem ter ocorrido ainda mais situações de violência.

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