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Mensagem: Conselhos vitais Manoel Hygino J. D. Vital, ou simplesmente Vital, é cidadão suficientemente conhecido e conceituado nos meios intelectuais mineiros. Jornalista e escritor, já publicou amplamente sua produção, entre os quais livros preciosos. Recentemente, empossou-se na Cadeira 10 da Academia Mineira de Letras, saudado por Danilo Gomes, marianense de nascimento e um dos maiores cronistas do Brasil. Na Academia, presidida por Rogério Faria Tavares, Vital (é assim que gosta de ser chamado) ocupa a cadeira cujo patrono é Cláudio Manuel da Costa e cujo fundador foi Brant Horta, sendo o primeiro sucessor João Etienne Filho e segundo Fábio Proença Doyle. “A pressa é inimiga da perfeição. Mas, necessária. A notícia tem prazo de validade. Por isso, o jornalista compreende o lado efêmero da condição humana, do poder e da glória. Tudo passageiro” Vital fez um discurso, que eu diria dirigido aos jornalistas e que constitui uma espécie de advertência aos que não respeitam ou não prezam o labor desses profissionais. Deste modo, vou simplesmente transcrever um trecho do que o empossado declarou: Diz-se que “a pressa é inimiga da perfeição. Mas, necessária. A notícia tem prazo de validade. Habituados com a transitoriedade de seus escritos, mesmo os mais combativos contra a injustiça, a violência e a corrupção, logo transformados em papel de embrulho: lidam com o “giornale”, de “giorno”, em italiano. Por isso, o jornalista compreende o lado efêmero da condição humana, do poder e da glória. Tudo passageiro. A vida curta embrulhada em dor, paixão, fracassos, alguma alegria e a fragilidade do amor. Obstinados em registrar o diário, formam uma grei que segue à risca a recomendação do escritor, historiador e general romano Caio Plínio Segundo, Plínio, o Velho: “Nulla dies sine linea”. No encalço da perfeição, Plínio seguiu Apeles de Cós, que não passava um dia sem traçar uma linha, como observa Jacyntho Lins Brandão, já acadêmico, um das maiores autoridades em Literatura e cultura da Grécia antiga. “Os jornalistas, também não. Nenhum dia sem uma linha, na Remington, em que o ranzinza Agripino Agrippino Grieco escrevia com um dedo só”. O lema AML é “Scribendi nullus finis”, nunca falta o que escrever. Vital termina. Recorro ao Latim do seminário e tão apreciado na Casa, para responder à confiança dos que me elegeram: “Ecce ego, quia vocasti me”; “Vocês me chamaram, aqui estou”. Ex-assessor de Imprensa de Tancredo em Minas, o orador afirma inserido entre os escritores apressados, condenados escrever para o dia, na expressão do confrade Humberto Werneck. “Gente conformada com a certeza de que a pressa é inimiga da perfeição”. Mas necessária. A notícia tem prazo de validade”.
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