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Mensagem: Gente nova na AML Manoel Hygino Ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, professor da PUC-MG, deputado federal e membro da Academia Mineira de Letras, Patrus Ananias é um ás da oratória. Nascido em Bocaiúva, terra do sempre lembrado José Maria de Alkmim, foi aluno da professora Maria Antonieta Antunes Cunha e lhe coube saudar a mestra em sua posse na ilustre casa de tão nobres cultores das letras. Em sua infância, a cidade natal de Patrus “parecia fechada às possibilidades do desenvolvimento, que se tornara uma palavra muito presente no Brasil dos anos 1950”. Em 1962, porém, “acolhendo os fluxos desenvolvimentistas da década anterior, tempos marcados pela presença das práticas e dos princípios democráticos que se impuseram às ameaças golpistas de 1952, 1955 e 1961”, a situação começou a mudar com um prefeito diferente e bom, dinâmico, empreendedor, tolerante, alegre, uma versão, com dimensões locais, de JK. A cidade iniciou horizontes prósperos com Wan Dick Dumont. Ele pacificou e abriu Bocaiúva ao progresso, quando lá chegaram a professora Maria Antonieta Antunes Cunha e o marido, o médico Eunápio Antunes. A mudança no campo político se transportou à educação, cultura, artes, à literatura e à saúde. Promoveu-se uma nova revolução pacífica e amorosa, por obra e graça de Antonieta. Introduzindo seus alunos no novo contexto, abriam-se os livros e as questões sociais e humanas da vida real. Passou-se a ver e sentir as letras de nossos autores com “a atenção aos desafios que a realidade nos impõe, presentes em tantas obras clássicas da literatura e das artes”, promovendo-se “uma revolução cultural”. Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Antonieta fez o quase impossível. Foi forte e venceu resistências. Agora, está na Academia e muito contribuirá – disse Patrus – para que a entidade, sob a esplêndida liderança, amplie ainda mais os seus espaços de interlocução com a sociedade e, sobretudo, com as crianças e a juventude. Vai contribuir muito para que a literatura, que mais prezamos, tenha bons encontros e diálogos com a música, o teatro, o cinema, a pintura, a história, a filosofia. Espaço do saber aberto, compartilhado, dialogante, oferecendo novas perspectivas às possibilidades humanas.
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