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Mensagem: SECA DE ÁGUA E AS PERSPECTIVAS DE TEMPERATURAS E PRECIPITAÇÕES, Li atentamente os dois textos do mestre escritor e jornalista Manoel Hygino postados no mural deste Site midiático contemporâneo. Sendo eles: “A FALTA DE ÁGUA” e “UM PLANETA CANSADO” - Chamaram-me muita atenção! No final de 2021 à Estação de Tratamento de Água (ETA) em Nova Lima – MG, local onde fica o ponto principal de captação da água que abastece Belo Horizonte – são retirados 9.100 litros (9,1m³) por segundo (fotos) - na bacia hidrográfica - “Alto Velhas” (Nova Lima à nascente em Ouro Preto) - só choveu 1030,0 milímetros até agora. A captação situa-se nas coordenadas: 20º 1’ 11.68” S – 43º 49’45.92” W >> Estação de Tratamento: 20º 00’21.38” S – 43º 49’ 32. 96” W. O Alto Rio das Velhas já vem dando sinais de fadiga há muito tempo! Vem sofrendo pressões com o uso inadequado de minerações; agrícolas e demais atividades não recomendadas. Entretanto, AS PREVISÕES PROBABILÍSTICAS - não obstante a cultura da convergência midiática que são baseadas em vários modelos do “Climate Prediction Center” - teremos chuvas torrenciais neste período chuvoso que se aproxima (Out./22 a Març./23). - Se acontecer... a Bacia do Velhas irá recarregar! Se a profecia de todos nós que estamos lidando com a hidrologia e a climatologia – a recorrência centenária acontecerá, trazendo bastante alívio às nossas bacias hidrográficas na próxima temporada de chuvas. Acho muito cedo os Comitês de Bacias Hidrográficas emitirem alertas prevendo racionamento. Por exemplo, Belo Horizonte conta com cinco grandes captações: Rio das Velhas – Rio Paraopeba – Vargem das Flores – Serra Azul e Rio Manso, todos com 65 a 80% da sua capacidade máxima. O período úmido está chegando para completar o volume. O Rio das Velhas sofre com as mesmas agressões dos rios do mundo inteiro. Primeiro que, conforme os modelos de cálculos usados nos monitoramentos apontam que o padrão climático do planeta vem se alterando há décadas, devido ao ´aquecimento global´ – percebe-se que os eventos climáticos estão durando mais tempo – secas extremas – temporada de furacões e outros desastres naturais duradouros. Qualquer alteração climática gera vírus mutantes, bactérias e fungos vorazes, além de outras doenças não detectadas que afetam negativamente vários resultados de saúde. – São animaizinhos (seres) que querem seus espaços junto aos humanos! Idêntico ao Rio das Velhas - temos como exemplo o rio mais famoso do mundo para o cristianismo – o RIO JORDÃO – além da escassez de chuvas, vem sofrendo com graves crises ecológicas. Inclusive: a reabilitação do Rio “baptismal” só será possível, se acabarem com a poluição das suas águas! - Não sou eu quem está dizendo! - São dados da EcoPeace - que também denuncia – desvio de água do Jordão para irrigações de forma clandestina já saída do Mar da Galiléia. São impressionantes as explorações hídricas desmedidas! Afirma relatório. Ações de agressões que fazem chegar só um filete de água na foz com Mar Morto. A mercantilização inconsciente da ÁGUA e sua exploração clandestina vêm cada vez mais tirando um bem essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos da terra. E não pode ser assim, tem que ter gestão para evitar conflitos! Com uma boa gestão na distribuição, não faltará água pra ninguém! A abordagem do mestre escritor Manoel Hygino foi importantíssima, realmente temos que nos preocupar com os acontecimentos e o que ainda está por vir. Breve estarei na Agência Peixe Vivo em Belo Horizonte para ler e saber mais acerca dos relatórios das bacias/águas. Em tempo: Logo estarei escrevendo um artigo sobre as mudanças climáticas embasadas na “mudança do eixo da terra” e a recorrência das chuvas desastrosas a cada 100 anos – já começaram em muitos países, como no Paquistão - no Brasil em algumas regiões: em Petrópolis e Recife. REFLEXÃO: - “Somente quando for cortada a última árvore – poluindo o último rio – pescando o último peixe – é que o homem vai perceber que não pode comer dinheiro!” XXXI-XIII-MMXXII (*) José Ponciano Neto é Tec. em Recursos Hídricos / Meio Ambiente – Ex Conselheiro dos Comitês das Bacias Hidrográficas Jequitaí / Pacuí e Trecho do São Francisco (SF06) - do Rio Jequitinhonha (JQ01) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) - Hidrometrista e Observador de Estações Climatológicas.
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