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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Como em agosto Manoel Hygino Na madrugada de 18 de julho, em que falecera seu irmão Reynaldo, um ano antes, o cineasta Paulo Henrique Souto, de 75 janeiros, disse adeus a Montes Claros – sua terra e sua gente. Depois de mais de mês internado com problemas cardíacos, o filho do comerciante João Souto e D. Nininha Veloso, cineasta de prestígio nacional, recolheu-se ao Bonfim, no cemitério de tarde dominical, para o descanso após décadas de operosa atividade no Rio de Janeiro. Formado em Comunicação Social em Belo Horizonte e, em seguida, como ator no Tablado, de Maria Clara Machado na antiga capital da República, Paulo Henrique preencheu o lugar que lhe parecia reservado. Levou ao Brasil a cultura montes-clarense e norte-mineira, ainda não explorada tematicamente como necessário. Conhecia, admirava e amava a terra natal de que se fez referência. Dele, disse Júnia Rebello Velloso, diretora de Projetos e Eventos da Secretaria de Cultura: “ele carregou sua terra na alma. Fez pontes, inspirou muitos no caminho e foi agregador quando se tratava de cinema”. De volta à sua cidade, recebia a todos, abria portas e incentivava realizações na arte e na cultura. Defensor da preservação do cerrado, ator, produtor e diretor de cinema, produziu “Cabaré Mineiro” e “Escolhido de Iemanjá”, já reconhecido como profissional completo até pelos concorrentes. Cuidou muito, especialmente dos costumes e tradições locais montes-clarenses, com ênfase das Festas de Agosto, que enfeitam e entusiasmam as ruas durante os meses de agosto, há quase dois séculos. Orgulhoso, transportou estas imagens às telas do território nacional. Tendo dirigido “Anibal, um carroceiro e seus marujos”. A memória de Paulo Henrique permanecerá entre os conterrâneos, como as alegres festas do oitavo mês do ano. Memória não se apaga, pelas épocas vindouras, gerações montes-clarenses se encontrarão através daquilo que produziu esplendidamente o conterrâneo querido.

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