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Mensagem: MEIO AMBIENTE: MODA, POESIA OU OBRIGAÇÃO. No final da década de 60, início para inicio de 80 – este escriba que vos escreve já trabalhava na Barragem de São Simão-GO e Itaipú-PR de 75 a 79 respectivamente - um novo olhar sobre o meio ambiente trouxe ao homem um novo pensamento de desenvolver ações que sejam menos agressivas ao ambiente natural e urbano. Ações que são fundamentadas no preceito de que todas as formas de vidas. Os seres vivos têm possuem valores intrínsecos e por isso têm direitos ao respeito, independentemente do valor unitário para a humanidade. Naquela época disporiam estabelecer as condições políticas – técnicas e institucionais para melhor integração dos temas ambientais com a dinâmica da economia. Entenda-se de que estratégicas para o “desenvolvimento sustentável” pressupõem o manejo das regras da política econômica, substituindo os modelos tradicionais de explorar os recursos naturais – por outras sustentáveis ecologicamente corretas e socialmente justas. A partir daí, essa visão ganhou força nos meios políticos e administrativos do Brasil e do mundo – sendo verdadeiramente “holística” (globalizadora) – passamos a compreender melhor o ambiente e a forma de tratá-los com respeito. Aprendemos as dimensões da sociedade que deve possuir sustentabilidade e ser a expressão da conviviabilidade, não só dos humanos, mas de todos os seres entre si. - Foi o inicio! Hoje, precisamos recuperar, conservar e preservar o nosso meio ambiente, temos que acabar esta forma de antropocentrista de pensar que o “ser humano” é o rei e o centro do universo e que os demais seres só existem para servir – que estão aqui disponíveis ao nosso bel-prazer. Face dessa visão antropocêntrica que até nos dias atuais somos testemunhas ocular dos crimes contra os nossos recursos naturais. Além dos desmatamentos (sem manejo) da nossa cobertura vegetacional ; a pirataria está liquidando com a nossa fauna e o direito de termos a “soberania do principio ativo dos recursos medicinais da flora” brasileira - além da evasão de divisas dos recursos minerais preciosos (ouro e pedras) . As empresas e pessoas degradadoras do Meio Ambiente não preocupam com a legislação ambiental, pois, a morosidade dos processos criminais instiga-os a recorrerem desfavor da punição por meios administrativos nos órgãos fiscalizadores ou pela justiça comum – esses processos podem arrastar por anos e anos, até prescrever (caducar). Vejam o nosso cerrado!... Ele abriga a mais “rica savana do mundo”, com grande biodiversidade, endemismo e aquíferos valiosos, no entanto, o cerrado estar sendo vitima dos silvicultores (eucaliptos e pinus) que insistem não reconhecer a importância do bioma. Assim, a monocultura avança descontroladamente sem técnicas de sustentabilidade – acabando com a riqueza natural - porém, “licenciadas!” O momento é muito oportuno para falar do ouro azul. Ou será verde?... Não vem ao caso! O importante que até recentemente - principalmente em nosso país, a água era considerada como “RECURSO natural renovável”, em geral abundante e que poderia atender sem restrições à quase todas as demandas que dele viesse a ser requeridas. Sua carência era sentida apenas nas regiões semiáridas, fato considerado grave – mas era natural. Entretanto, a partir da Conferência de Dublin (Irlanda) – janeiro de 1993 (há 29 anos)- a água passou a ser considerada como um recurso finito, sobretudo vulnerável. A água hoje faz parte da pauta mundial de discussões, um bem econômico cada dia mais valorizado. Para preservar essa preciosidade é necessário o envolvimento da sociedade para que possamos programar uma gestão integrada que visa à conservação do meio ambiente e da qualidade de vida. - A água nunca vai acabar! Porém, ela é dinâmica com os ciclos do Sol, Lua e do Planeta. Os ciclos comanda a atmosfera que provoca a reincidência das estiagens e tempestades a cada período. É um tema para outro artigo! Em breve! O mundo necessita de pessoas comprometidas com o “inter-retro- relacionamento” de todos os sistemas, ou seja, com a ecologia. Não poderemos acreditar em “oportunistas” e nos “pseudoambientalistas” que acham que o “Meio Ambiente” é Moda ou Poesia. Andam pregando aquilo que não dominam e na hora de agir afastam da responsabilidade. Se não cuidarmos do planeta (globalmente mesmo!) vamos continuar submetendo-o num grave risco de destruição de partes da Biosfera, e no final, inviabilizar a própria vida na terra, e, transformando-o num deserto, ossoário e tumba da natureza. Dia do Meio Ambiente é dia do “desenvolvimento Sustentável” é da terra – água – árvore – fauna – flora – do Ser Humano” - do Ar e do Manejo Sustentável ! REFLEXÃO: “A ignorância é o estado original de todo o ser pensante, inicialmente desprovido de conhecimento por não ter sido alimentado pela informação obtida pela experiência e pela instrução.” V - VI - MMXXII (*) José Ponciano Neto é Tec. Recursos Hídricos - Ex Membro Técnico do componente Sustentabilidade Ambiental do PROGRAMA ÁGUA DOCE no semiárido brasileiro de 2008 a 2020 – Participante do colóquio da água na “Conferencia Internacional Agua, Energia y Clima 2014 (IWA) na Cidade do México – MX – Cronista - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM)
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