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Mensagem: João Valle, cem anos Manoel Hygino Deveria ser publicado este texto em 26 de abril, data do centenário de nascimento de João Valle Maurício, um dos mais brilhantes mineiros, nascido em Montes Claros, em 1922. Os óbices naturais ao desempenho das atribuições da existência não permitiram. Mas nunca é tarde lembrar-se dos bons, porque ele tem permanente espaço em nossa memória. João Valle Maurício, filho de uma das queridas famílias do município, se realizou nas múltiplas atividades a que se dedicou, partindo do exercício de Medicina, em que atuou como médico, e mais: Integrou a Associação Médica de Minas Gerais, a Academia Mineira de Medicina, atuou como empresário no ramo hospitalar, na hora em que a população muito precisava. Mais adiante, recebeu homenagens pelo devotamento a seus pacientes em muitas cidades do sertão, distinguido como Cidadão Honorário. Depois, nomeado secretário de Saúde do Estado, com gestão benéfica e reconhecida. Participou de todas as iniciativas que visavam à proteção da saúde de nosso povo, inclusive na prevenção de doenças típicas, como o provou no exercício do cargo de secretário. Simultaneamente, esteve aliado a todos os movimentos sociais, artísticos, intelectuais e históricos de importância às comunidades do interior, abraçando as melhores causas. Na área cultural, o polivalente João Valle Maurício soube manusear as letras com a maestria dos grandes compositores ou com a preciosidade dos artistas plásticos, como já se comentou. Sua produção literária vem dos tempos de sua juventude. Autor de muitos livros como Grotão, Tapioca, Pássaros na Tempestade, Rua do Vai Quem Quer, Janela do Sobrado e Beco da Vaca, dentre outros, pois deve estar lançando agora (ou o foi nestes dias) o romance Caraíbas, uma saga da história de sua/nossa cidade. Foi membro da Academia Mineira de Letras. Em jornais locais, sempre publicou crônicas e “causos”, em que é tão fértil o território norte-mineiro, transformados em alegre passatempo de toda uma geração e motivo para as conversas de fim de semana. Mas não permaneceu mais em meio aos amigos e admiradores. Faleceu em 23 de março de 2000, deixando viúva Milene Antonieta Coutinho Maurício, escritora premiada, pedagoga, pesquisadora de invejável talento, de cuja união nasceram Mânia, Nair, Maria Vitória e Lilian, estas duas dando sequência à divulgação da obra do pai, que se inclui no rol dos centenários gratos em abril passado.
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