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Mensagem: Esta hora difícil Manoel Hygino O 21 de abril, com significado muito maior do que pensa a grande maioria dos brasileiros, deu-nos o inquietante ensejo de meditar sobre o período grave que atravessamos. O Brasil em que vivemos não é exatamente aquele que inspirou os Inconfidentes, nem Joaquim José. Atravessamos uma época muito mais perversa do que julgamos. Sequer acabamos de vencer os momentos mais inquietantes da Covid-19 e já se movimentam multidões em festividades enormes como se vivêssemos no melhor dos mundos. Os que leem a respeito não se assustaram com o que aconteceu em mais de dois anos malignos, em que pereceram além de 661 mil pessoas. Somaram acima de 5.337 mil casos registrados, enquanto outros 363 mil seguem em acompanhamento. Será que os brasileiros que sentem percebem a importância de tantos, se estivessem trabalhando ou se preparando para a missão de servir à pátria? Será que imaginamos que se empregaram acima de R$ 100 bilhões dos cofres públicos, resultado dos impostos que empregamos com a pandemia, além de R$ 492 bilhões para o financiamento da saúde desde 2020, quando se anunciou a terrível enfermidade coletiva? O aniversário do sacrifício de Tiradentes impõe deveres com os que se deram até a morte, para que chegássemos a este ponto culminante da história, que não justificaria a apoteose de uma espécie de busca de tempo utilizado com a guerra, que roubou tantas vidas, além dos que evoluíram a óbito durante a assistência dos milhares de enfermos. E a hecatombe ainda não terminou. Enquanto lastimamos ou ignoramos os fatos, a bandidagem múltipla atua. O Brasil parece exultar para ser o segundo maior cobrador de impostos do planeta, só superado por Malta, no Mediterrâneo. A alíquota média por aqui ronda por 34%, coberta pelo consumidor, isto é, cada um de nós. Estamos sob ameaça permanente do cangaço, que avança sobre cidades médias e as pequenas de todo o território. A sonegação fiscal em determinados setores é alto, altíssimo, enquanto as organizações criminosas se apropriam e ampliam suas operações macabras, a começar pelo tráfico de drogas, pelo contrabando e pela incessante ação do furto e roubo de cargas. E existe, ainda, a politicagem, aberta e franca. Os noticiários da imprensa dizem o bastante. Não se pode responsabilizar somente a guerra Rússia x Ucrânia por nossos males.
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