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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Rangel, advogado e escritor conceituado Manoel Hygino Encontrei-me com Godofredo Rangel, pouquíssimas vezes, na Avenida Afonso Pena, sob marquise da velha Bemoreira, em frente ao antigo abrigo de bondes. Somente bem depois, após rápida conversa, eu secretário-geral da União Colegial de Minas Gerais, e ele conhecido advogado e escritor conceituado. O tempo, que se encarrega de soluções possivelmente inalcançáveis, revelou-me o cidadão já respeitado em várias áreas do saber, sobretudo no Direito e na Literatura. José Godofredo de Moura Rangel, já ocupava a cadeira 13 da Academia Mineira de Letras. O jovem estudante descobriu que o tranquilo cidadão nascera em Carmo de Minas, fizera o curso jurídico, ingressara na magistratura em 1909 e fora Promotor de Justiça. Neste ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2022, soube o redator desse texto que a Academia Mineira de Letras deu um passo na valorização da literatura no Estado, com a assinatura de convênios com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, através da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF), e da Associação dos Magistrados Mineiros, a AMAGIS. Pelo documento, as entidades assumiram o compromisso de edição de quatro romances de Godofredo, isso é, dos livros “Vida Ociosa”, “Falange Gloriosa”, “Os bem-casados” e “A filha”. A solenidade, conduzida pelo 2º vice-presidente do TJ e surpreendente da EJEF, Desembargador Tiago Pinto, contou com a presença do 1º vice-presidente, Desembargador José Flávio de Almeida, do corregedor de Justiça, Desembargador Agostinho Gomes de Azevedo; dos presidentes da AMAGIS e da Academia, Luiz Carlos Rezende e Santos e Rogério Faria Tavares da Academia Mineira de Letras. Presentes também a desembargadora Mariângela Meyer; desembargador Alberto Diniz, ex-presidente da AMAGIS; o desembargador Maurício Pinto Ferreira; responsável pela Dirged/TJMG), Fernando Rosa de Souza; o responsável pelo Ceted/Ejef, Leonardo Vianna, o guardião da obra do jurista Godofredo Rangel, acadêmico Márcio Sampaio, e o diretor de Comunicação do TJMG, Sérgio Galdino. Sobre os romances de Rangel, o presidente da Academia Mineira de Letras explicou que o escritor e magistrado foi por muito tempo esquecido, embora seja um dos principais autores da literatura de Minas no século XX. “Isso precisa ser dito e repetido sempre, para que as novas gerações conheçam o trabalho de alta qualidade na literatura realizado por ele”.

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