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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Água proveniente do cemitério pode estar contaminando via pública Em 2005 escrevi um artigo sobre a contaminação do solo e o lençol freático através do necrochorume. o titulo: “a ação poluidora do homem não acaba após sua morte”. – esse artigo gerou várias matérias televisadas e escritas; inclusive com entrevista do saudoso dr. roberto loyola. na época, embasado no caso, a secretaria de saúde pública municipal interditou um poço profundo dentro do cemitério, pois, foi constatado que a água desse estava contaminada e concomitantemente à água que infiltrava e escorria afora dos murros. provavelmente contaminando as fontes de água próximas (cisternas). Na época a prefeitura diante da repercussão construiu drenos aos pés dos muros – jogando a água contaminada na rede de esgoto da copasa, e, imediatamente passou atender as resoluções do conselho nacional do meio ambiente – conama que apregoam os aspectos construtivos de um cemitério. incidindo sepultar os corpos em jazigos impermeabilizados evitando a contaminação do solo e das águas subterrâneas. - a situação constrangedora foi resolvida! Mais adiante, em 03/02/2020 nesse site: montesclaros.com - mens: 84.504 - discorri acerca da contaminação da água em vários sentidos e não deixei de abordar o necrochorume misturado com a água de chuva e sua maledicência à saúde pública. O necrochorume é rico em adenovírus e enterovírus que, segundo os médicos infectologistas, atacam o fígado e o pâncreas. “em 1988 a oms” publicou um relatório afirmando que os cemitérios seriam uma fonte potencial de poluição, podendo causar impactos ambientais no solo e lençóis freáticos em razão da liberação de substâncias orgânicas, inorgânicas e microorganimos patogênicos. Hoje – “aparentemente” - história se repete. quem passa av. leonel beirão ao lado do cemitério jardim da esperança nota-se vários pontos de surgências de águas oriundas das infiltrações das sepulturas por inumação (direto no solo sem impermeabilização) e das vielas internas. de inicio – é fato - os drenos aos pés dos murros (foto) estão colmatados (atulhados /entupidos) devido às raízes da vegetação (mato) existente e resíduos – demanda limpeza para direcionar a “água necrosada” à rede de esgoto. com o transito de veículos, água que escorre libera um cheiro desagradável, além da aparência e a vulnerabilidade dos transeuntes. Apesar de que a mobilidade do necrochorume no solo é desconhecida; através de criteriosos estudos hidrogeológicos e sanitários – com analises para detectar a concentração dos “vírus entéricos” na água que infiltra no cemitério e escorre pela avenida e imediações. estudos poderão confirmar ou não a contaminação da água. dessa forma, se os resultados da qualidade da água percolada estiverem em conformidade com as normas ambientais, os transeuntes e visitantes do cemitério poderão ter a certeza que não estão sendo prejudicados ambientalmente. Finalizando, inicialmente, é visivelmente confirmado que os drenos no pé dos murros estão comatados (atulhados /entupidos) devido às raízes do mato ali existente, que dificulta a drenagem da água ao pl da copasa. {iv-i-mmxxii} (*) José Ponciano neto é membro da comissão de geografia e ecologia do instituto histórico e geográfico montes claros e ex conselheiro da supram-nm

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