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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Em pleno vendaval Manoel Hygino Não se deve ir com muita sede ao pote. A Covid ainda não foi eliminada de nosso meio e novos surtos serão registrados. As autoridades advertem, mas boa parte da população, trancada em casa por meses, não se compenetra da realidade, já pensando na passagem do ano e no carnaval. Não é assim, não. Vivemos sob signos adversos. Nem o coronavírus deixou de atuar, chegaram tempestades - de poeira ou de água mesmo, ventos de alta velocidade, queda de postes de telefonia ou torres de energia elétrica, desabamentos, deslizamentos. Em Botumirim, de 6 mil habitantes, onde não se diagnosticaram casos do vírus por sete meses, houve 34 registros, na última quinzena de outubro, inclusive na secretaria de Saúde. Em Montes Claros, mais importante cidade do Norte do Estado, um jornalista descreve sua incômoda situação, durante um percurso rodoviário: “Estive por 50 minutos, isolado, dentro de carro, no olho do tornado - pois julgo que foi isto que aconteceu. Lá, numa rotatória perto do aeroporto, sentindo pela lataria os sons e o impacto das pedras de gelo, e o balanço provocado pelos ventos, recebi a notícia de que as emissoras de Montes Claros estavam fora do ar. Recebi também a notícia de que um muro, de 40 metros, havia sido derrubado pela fúria dos ventos. Ali bem perto, uma torre de 40 metros partiu-se ao meio, e caiu. Outra teria ficado inclinada - ainda vou confirmar isto. Felizmente, muito felizmente, estamos todos vivos, e isto é o que importa, apenas isto. O mesmo fenômeno, exatamente igual, ocorreu em cidades do Paraná, o que significa que não se trata de fato isolado”. Inicialmente licenciadas individualmente para cada empresa telefônica, as torres passaram a conseguir autorização para concentrarem na mesma estrutura equipamentos de duas a três ou mais empresas, comprometendo a segurança. É fato que precisa ser acompanhado, para segurança de todos. Pessoas que entendem de torres de telefonia estão surpresas com o que aconteceu. A queda é incomum, a não ser que se acumulem erros de engenharia - como parece ser o caso: falta de reforço, ou reforço apenas parcial, e peso em excesso, de equipamento em desuso que não foi retirado. Falhas, enfim, de um serviço que precisa ser absolutamente seguro, o que acontece nos países de origem das empresas de telefonia. O tempo não está para brincadeira. Todo cuidado é pouco, no período inclemente que atravessamos e cujos depoimentos transcrevemos. Na cidade maior, considerando os relatos dos órgãos municipais, o prefeito declarou situação de emergência, determinando mobilização de toda a administração pública municipal, com respeito à situação, com reabilitação do cenário e reconstrução. É o que competia fazer.

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