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Mensagem: MEIO AMBIENTE: O SANTO NOME EM VÃO De vez em quando sou procurado para discorrer sobre a situação atual dos nossos rios e o Clima do nosso semiárido nortemineiro, inclusive da Caatinga que inicia em Capitão Enéas e São João da Ponte e segue até o nordeste afora. As perguntas mais frequentes são acerca da qualidade das águas subterrâneas. – Por que são tão salinizadas? Respondo que além das formações geológicas predominantes e também a desertificação crescente. Face desses eventos, desmatamentos e o solo expostos, acarreia para o aquífero todo o sal lixiviado. Completo meus comentários: Nunca mais teremos uma situação contrária da atual. O Meio Ambiente virou moda e é usado para os blá-blá’s dos falsos lideres de estados e os pseudoambientalistas capitalistas. Este preâmbulo é para raciocinar sobre os debates da 26ª Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow/Escócia – são temas que ouço e leio desde 1972 quando foram abordados pela nossa professora de Geografia Dona Fidalma do Colégio Celso Brant de BH. Ela acreditou (coitada) na Conferência de Estocolmo na Suécia e, “sonhou cedo” que o Rio das Velhas e São Francisco iriam ser despoluídos em dois anos e que o ar de Cubatão-SP iria purificar. Já se passaram 49 anos. Na verdade, segundo os anais, todas essas discussões sobre o Meio Ambiente começaram há 53 anos, em 1968 – quando foi fundado o Clube de Roma pelos influentes da época – entre eles o cientista escocês Alexander King – inclusive já li um artigo dele e o resumo do Relatório Meadows. Vamos à atualidade para nós que somos “brava gente do cerrado”. Depois de Estocolmo (1972), 20 anos depois veio ECO-92 no Rio de Janeiro, mais 20 anos depois veio a Conferência RIO+20 também no Rio de Janeiro e 09 anos depois está acontecendo na cidade Glasgow/Suécia, mais uma Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). Referir-me algumas conferências, mas, esta da Suécia já é a 26ª. Se citar todas será uma historiografia não muito desejada para o leitor. Em todas as Conferências foram discutidos temas relevantes, como o controle de crescimento industrial - apoio financeiro e tecnológico para obterem padrões para desenvolvimento Sustentáveis - esgotamento dos recursos naturais - insuficiência da produção de alimentos - preservação do Meio Ambiente - aquecimento global (que é oriundo da emissão de gases que provocam o efeito estufa) e Agenda 21. Agora os “lideres” dos países signatários, estão novamente discutindo os mesmos temas das conferências anteriores, principalmente o estar apregoado no “Acordo de Paris” em 2015 na COP21. Até agora só discursos vazios, estão usando pessoas inocentes para discursarem – índios – crianças e “ambientalistas” – a maioria recitando propostas com muitas tretas. > Aliás, no discurso da ativista indígena, a jovem Walelasoetxeige Suruí conhecida pelo nome de guerra Txaí Suruí, além de ter sido a única pessoa brasileira a discursar na abertura da COP26, foi ouvida por mais de 100 lideres que as ações são vindas tardiamente. - “A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo”. -diz. Não sei se Txaí Suruí está participando das salas temáticas da conferência. Formação ela tem! Formada em Direito Ambiental - fala inglês e espanhol fluentemente. Muito inteligente! Mas, é voto vencido. Uma pergunta aos leitores: - VOCÊ ACREDITA QUE DESDE ENTÃO O MUNDO AVANÇOU NAS QUESTÕES AMBIENTAIS? Os poderosos, como a China, os Estados Unidos, Coreia e Japão cumpriram com os acordos? Por exemplo: as políticas e ações de responsabilidade ambiental? Incluo aí o nosso Brasil. Desempenharam de acordo com o estabelecido? O mais cômico é que no final de todas as Conferências os “lideres” proferiram que o evento foi um grande marco em prol do meio ambiente. O certo é, as conferências são marcos em prol das “pedaladas climáticas!” . Já estão mudando a planilha de cálculos. Fica a reflexão... Em tempo: Leiam novamente a Mensagem/mural nº N°85781 II-XI-MMXXI (*) José Ponciano Neto é - José Ponciano Neto é brasileiro, colunista/ colaborador do montesclaros.com - Escritor/ Historiador membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC e Vice-presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM.
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