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Mensagem: Em louvor a Oscar Manoel Hygino Rapazinho, assisti à grande concentração popular na Praça da Liberdade para festejar a posse de Milton Campos ao governo de Minas. Era um importante passo à frente, após a deposição de Vargas da presidência da República e de Benedito Valadares da chefia do Executivo mineiro. Novos nomes começariam a ser ouvidos nas ruas e nos encontros políticos. Entre eles, o de Oscar Dias Corrêa, nascido em Itaúna, em 1º de fevereiro de 1921, de ascendência portuguesa, como registrado no excelente discurso que Rogério Faria Tavares proferiu como orador oficial, na sessão do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, para comemorar o centenário de Oscar. Fê-lo, como sócio correspondente do Instituto e presidente da Academia Mineira de Letras. De clã, trabalhador, austero, cedo aprendeu a subir em caixote e ler discursos proferidos em sessões legislativas pelo Brasil. Vindo para a capital, ingressou no Ginásio Mineiro, de ensino duro mas eficiente. Duas temporadas, afastado dos estudos por enfermidades, não o desanimaram do projeto que para si elaborara, começando e fazendo o curso jurídico. Diplomado, ingressou no serviço público no gabinete de João Franzon de Lima, secretário de finanças do Estado. Em 1947, ano da posse de Milton no Palácio da Liberdade, assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa, apoiando o novo chefe do Executivo. Em 1950, obtém a primeira cátedra universitária, em Economia de Direito, elegendo-se pela segunda vez deputado estadual e fazendo intransigente oposição ao governador Juscelino. É quando se casa com Diva Tupinambá Gordilho, filha do engenheiro Otávio Gordilho, da RMV em Itaúna, e de D. Ismar, de conceituada família de Montes Claros. É um novo início na vida política e pessoal. Conquista uma cadeira como deputado federal, para atuar ao lado de oradores do naipe de Adauto Lúcio Cardoso, este mineiro, do baiano Aliomar Baleeiro, do ex-governador Milton Campos, do já celebrado Afonso Arinos de Melo Franco e Pedro Aleixo, uma bancada firme na tribuna e em posições. No período militar, decide abandonar o Parlamento e opõe-se ao AL-2, mas representa o Rio de Janeiro, com o mineiro Caio Máfio da Silva Pereira, no Conselho Federal da OAB. Depois, em 1870, elege-se à Academia Mineira de Letras, para em seguida alçar à ABL, o Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral. O excelente Célio Borja realçou: “Altivo e a tudo atento, brioso e suscetível de iras sagradas pelo interesse público, ou quando em causa seu próprio conceito ou da instituição a que pertence, o Ministro Oscar Corrêa, como juiz da Corte Suprema, deu exemplos notáveis de isenção e serenidade”. Como em todos os demais cargos que ocupou, finalizo eu.
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