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Mensagem: UMA RUA COM QUATRO NOMES E UMA ÁRVORE. Para o arrefecimento de uma temperatura climática de uma cidade demanda arvores. As arvores aparecem às centenas, e às vezes agrupadas em varias espécies diferentes na mesma cidade. Muitas delas são comuns nas ruas de Montes Claros. - Você as conhece?? Poucas pessoas identificam espécies da sua cidade. Claro, que existem diferenças entre as árvores que crescem em uma área urbana e as que crescem em um ambiente natural - em um campo ou em uma floresta densa - mesmo que sejam da mesma espécie. Todas sofrem com as intervenções alelopáticas através das polinizações das borboletas abelhas, beija-flores podendo vir a finar-se ou necrosar suas vizinhas da mesma espécie ou não. É isso que os pseudos ambientalistas “debiloides que vivem repetindo jargões” desconhecem, e, às vezes, até alguns técnicos deslizam nesta causa. - Biólogos é outra coisa! Estudaram o tema. Não existe um programa de ciência participativa; primeira coisa é fazer um inventário da flora e da fauna das ruas e praças para entender melhor como vai à saúde as espécies vivas e como as necrosadas chegaram a tal ponto. A ciência é prá isso! – não adianta continuar com plantios midiáticos. Não dar em nada! São ações para gerar relatórios e hipóteses. Olha o que estar acontecendo com os pequizeiros! Estão sofrendo e morrendo devida a intervenção alelopática e as herbicidas usadas em outras espécies consorciadas no mesma área! Todo este preâmbulo é para externar que, nos Mil e Novecentos metros de uma única RUA - ela recebe quatro nomes, são: Rua Treze de Maio – Rua Cel. Altino de Freitas – Rua Camilo Prates e Rua João Souto e, neste universo de nomes, apenas UMA ÁRVORE para temperar o clima dos transeuntes que utilizam aquela via pública. Em pequena escala e marginalmente - só nos pontos de ônibus das praças Cel. Ribeiro e Dr. Carlos estão algumas arvoes – mesmo assim, em situação de abandono. A firme Sibipiruna fica entre as Ruas Januária e General Carneiro - até que ela não estar muito solitária, pois, perto dali, na Rua General Carneiro existem outras irmãs contribuindo com a “polinização”. Montes Claros estar necessitando de arvores em via pública – mesmo na Av. Mestra Fininha/ Cel. Prates e Av. Francisco Sá, que contam com algumas árvores de espécies diferentes; nota-se certo sofrimento para sobreviverem, pois, muitas não são espécies para vias de tráfegos intensos. É hora de revitalizar as nossas ruas com espécies adequadas para o ambiente. Preocupação: Sabemos que os venenos usados no combate aos “arboviroses” são proibidos para uso em vias públicas; porém, os “fumacês” voltaram e estão matando os insetos e afugentando os beija-flores das ruas e Praças, fauna responsável pela a revegetação das espécies e de outras vegetações espontâneas. Tenho um privilégio: Na minha rua tem uma única arvore! (foto) - Pobre meio ambiente urbano; politicamente incorreto (...). “O saber a gente aprende com os mestres e os livros, a sabedoria se aprende com a vida e com os humildes”. IV/V/MMXXI (*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC.

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