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Mensagem: (...) Tudo indica que o problema é causado por uma espécie de mariposa, no caso a Hylesia ap (Lepidóptera: Hemileucidae), que costuma aparecer com as chuvas. A diretora de Vigilância em Saúde, Rosângela Chagas, informa que já estão sendo tomadas providências para identificar as causas do problema. Na terça-feira (15/05), houve coleta por parte de agentes do Centro de Controle de Zoonoses e o material seguiu para exames em laboratórios da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), quando ainda há aguardo do resultado. (...) A população sofreu com essa coceira na década de 1980, quando foi registrada a ocorrência de surto epidêmico que depois castigou inúmeras cidades paulistas no período de dezembro de 1989 a dezembro de 1991. Na maioria dos casos, foram observadas lesões eritemato-pápulopruriginosas acometendo áreas expostas do tegumento em pessoas que tiveram contato com o agente. O quadro dermatológico instala-se nas primeiras 24 horas após a exposição, iniciando-se por prurido e eritema. As lesões evoluem para pápulas intensamente pruriginosas. O quadro, cuja duração média é de 7 a 14 dias, regride sem lesões residuais. No tratamento, foram utilizados anti-histamínicos sistêmicos, corticosteróides tópicos e compressas frias. (...) Em São Paulo, a partir da descoberta de que o surto de dermatite era causado por mariposas, iniciou-se a divulgação de medidas para redução da exposição da população a esses insetos e às “flechas” por eles liberadas. As “flechas” causadoras de dermatite se destacam do corpo desses lepidópteros, depositando-se nas roupas, móveis, lençóis, outros objetos e na própria pele. A recomendação é manter o corpo bem coberto por vestimentas (trocá-las diariamente) e evitar a permanência em locais abertos e iluminados durante o período crepuscular vespertino, quando as mariposas estão em intensa atividade de voo. (...)

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