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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Cidade Capitão Eneas - 48 anos de emancipação político-administrativa Faz muito tempo que tudo começou. Foi em 1930 quandoum pernambucano empreendedor e atirado às aventuras, chamado Enéas Mineiro de Souza, chegou em Montes Claros. Vinha disposto à luta, começando pelo trabalho no projeto de construção da estrada de ferro Montes Claros a Monte Azul que, ainda no traçado, prometia muito a quem a ele se incorporasse. O Capitão Enéas ainda jovem, cheio de entusiasmo, incorporou-se ao projeto, adentrando nas matas entre os rios Verde, São Domingos e Quem Quem, ocupando, ali, vasto território, onde mais tarde, estabeleceu a fazenda Burarama que se tornou a sede de todo seu empreendimento que veio depois. Não se conteve em ser um simples trabalhador da Estrada de Ferro, mas, sua grande ambição e disposição para o trabalho o levou a tornar-se empreiteiro de obras na construção da estrada. A sede da Fazenda Burarama não demoprou muito a dispor de escritorio, serraria e o escritório de administração dos negócios, atraindo muita gente que fez o lugar desenvolver-se com rapidez. Aos poucos, foram surgindo novas residencias, novas casas comerciais e foi-se tornando, devagar, um povoado bem habitado, mas, sem adotar essa condição. Sempre foi a fazenda Burarama. Os trilhos da estrada de ferro foram chegando devagar e em 1942 a primeira locomotiva, naquele tempo a vapor, apitava na entrada da estação de Burarama. Nascia o povoado de Burarama, sem, entretanto, foros de vila. Claro que ninguem chamava o lugar de Vila ou povoado, mas, simplesmente de fazenda, embora tivesse condições de se tornar uma vila pelo seu potencial economico, com muitas casas de alvenaria, água encanada, luz e uma população sempre crescente. O tempo passava e o povoado continuava crescendo, tomando jeito de cidade, mas, permanecia como fazenda, propriedade particular. Por que? Porque não é emancipada, não tem foros de vila, não pode tornar-se cidade. Continuaria fazenda Burarama ou simplesmente Burarama do Capitão, mesmo com uma população que justificasse a mudança.. Os anos de vida cheia de trabalho, envelheceram o Capitão que contemplava com tristeza a Burarama cidade, mas, que era apenas, a fazenda do Capitão. Não queria morrer sem ve-la com o titulo de cidade. Que fazer? perguntou aos amigos e assessores. O lugar tinha todas as condições para tornar-se vila ou cidade, mas, era uma propriedade privada. Para que tomasse os foros de vila ou cidade, primeiro, teria de ser emancipada politica e administrativamente Foi a conclusão a que chegaram os amigos consultados. De fato,Burarama era uma cidade. Torna-la, então,cidade de direito seria outro passo. O Capitão concordoum com a emancipação, mas, alguem discordou: lembrando que não tinha foros de Vila. Não tem foros, mas, de fato, é vila e tem corpo de cidade e vai ser cidade, disse, decidido o Capitão. Com a idade avnaçada, não iria perder aquela oportunidade. Burarama vai ser cidade. Procurou amigos influentes e encontrou disposição e boa vontade entre eles, inclusive entyre as autoridades de Francisco Sá a que pertencia Burarama que não fizeram qualquer objeção e no dia 30 de dezembro de 1962 Burarama foi emancipada. . Com a morte do Capitão Enéas, os amigos trataram de prestar-lhe a grande homenagem postuma, colocando o seu nome na cidade que ele criou. E assim pela lei 2189 de de 15 de setembro de 1965, Burarama de Minas passava a chamar Cidade Capitão Enéas que agora completa 48 anos. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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