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Mensagem: Suspeito de matar padre afirma que foi assediado - O ajudante de serviços gerais, Mardem Santos Matarazzo, 22 anos, foi apresentado nesta sexta-feira (25) pela Polícia Civil como principal suspeito do assassinato do padre Romeu Drago, no último sábado (19) em Montes Claros, no Norte de Minas. Em seu depoimento, o suspeito disse que foi cobrar uma dívida de R$ 350 do religioso, quando teria sido assediado pelo pároco. Houve uma discussão entre os dois e Mardem pegou um enfeite de vidro e quebrou na cabeça da vítima. O jovem percebeu que o padre estava morto e tentou retirar o corpo do local. Mardem Matarazzo trabalhou durante três anos na casa do padre, quando alegou que sempre foi assediado sexualmente, mas nega que tenha ocorrido algum caso. O acusado teve sua prisão temporária determinada pelo juiz Izaias Caldeira Veloso. De acordo com o delegado Rodrigo Andersen, o assassino tentou apagar os vestígios do crime. O padre Romeu Drago foi morto no último sábado, na casa paroquial, no Bairro Monte Carmelo. Em seguida, ele teve seu corpo levado para a BR-122 e foi carbonizado. Segundo a polícia, o cofre da casa paroquial estava aberto. No local, segundo testemunhas, havia cheques, um deles, de R$ 60 mil. A chave do cofre foi encontrada ao lado do corpo carbonizado. As suspeitas é que os dois mantinham relações homossexuais. As investigações mostram que o acusado pelo homicídio tinha pleiteado um empréstimo na cidade, mas na segunda-feira depois do crime, desistiu do pedido e ainda passou a quitar suas dívidas. Nas quatro contas que tem em agências bancárias, foram constatados R$ 2 mil depositados. A Polícia quer quebrar o sigilo bancário dele.

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