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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Assassino de padre chora ao ser apresentado no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - Foi preso, nesta sexta-feira, pela Policia Civil de Montes Claros, Marden Santos Matarazo, de 22 anos, que confessou o assassinato do padre Romeu Drago, de 56 anos, ocorrido na noite do último sábado (19), dentro da casa dele, no bairro Monte Carmelo, na cidade do Norte de Minas. Ele contou para a polícia que assassinou o religioso com uma pancada na cabeça, usando uma peça de decoração (“bola de vidro”), porque foi assediado sexualmente. Ao ser apresentado pela imprensa, ele disse estar arrependido e chegou chorar, alegando que não tinha intenção de matar, mas que acabou cometendo o crime porque teria sido agarrado pela vítima. Porém, a polícia investiga a possibilidade de a motivação ter sido latrocínio (matar para roubar). Conforme o delegado Rodrigo Andersen, um dos responsáveis pelo caso, Marden disse que trabalhava para o pároco, prestando pequenos serviços “semelhantes aos de oficce boy” havia três anos. “E que nesse período era assediado sexualmente pelo padre”, sem que ele aceitasse. Ainda de acordo com o delegado, Marden contou que sábado passado teria ido a casa do padre receber um pagamento de R$ 350,00, acrescentando que foi assediado novamente e acabou matando a vitima dentro da própria casa. Em seguida, pôs o corpo dentro do carro usado por Romeu, um Voyage modelo 2010, placa HLI 6672. Ainda no mesmo veiculo, ele seguiu até a zona rural de Francisco Sá e ateou fogo no corpo numa estrada vicinal próximo a BR-122 (a 25 quilômetros de Montes Claros). O corpo foi encontrado ao meio dia de domingo. O carro foi encontrado ontem, abandonado, no bairro São Geraldo, em Montes Claros. Poucas horas depois, Marden foi detido no meio da rua, perto da casa dele, no bairro Santa Lúcia, e nãor resitiu a prisão. Segundo Rodrigo Andersen, o suspeito contou que o religioso fazia promessas de presentes e até de dar um carro para ele. Mas, que garantiu que sempre resistiu às investidas. “Talvez, ele mantinha algum relacionamento sexual com o padre e, talvez, não quis falar, por timidez ou vergonha da família”, relatou. O delegado Rodrigo Andersen disse que, mesmo com Marden sustentando que matou o padre por causa do assédio, a policia tem informações de que levantam a suspeita de que ele possa ter posto fim a vida do religioso para roubar dinheiro da vítima. Pois, há poucos dias, o suspeito teria entrado com um pedido de empréstimo e uma financeira e depois do crime, suspendeu a solicitação. Para avanças nas investigações, a policia vai pedir a quebra do sigilo das contas bancárias de Marden e também de Romeu Drago. Na casa do religioso, também foram encontrados em um cofre vários cheques de terceiros, sendo um deles no valor de R$ 60 mil. Porém, ele não quis comentar informações de que o padre teria emprestado dinheiro para outras pessoas. “Estamos investigando exclusivamente a autoria do crime. Isso é o que nos interessa”, afirmou. Ao ser apresentado à imprensa, na tarde desta sexta, Marden Santos Matarazo repetiu o que dissera para a policia, sustentando que não tinha intenção de matar e repetindo a versão do “assédio”. Ele tem problemas de audição, o que também atrapalha sua fala. “Na verdade, eu não queria fazer nada com ele....Eu tive força. Mas ele teve mais força do que e fizera (sic)... tirou minha calça. Aí, eu não gostei que ele fizesse (sic) ... Aí, peguei uma bola (de vidro,objeto de decoração) e bati na cabeça dele. Ele caiu pra trás, bateu na beira da cama e caiu morto”. A versão é questionada pela policia, pois o suspeito tem mais força física maior que a da vítima. Ao final da apresentação à imprensa, Marden chorou e pediu perdão à família do padre e dele. “Eu não queria matar o padre. Peço perdão. A minha família vai ter que acreditar em mim. Amo minha namorada”, disse. O padre Joaquim Ferreira de Almeida, presidente do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Montes Claros, acompanhou as entrevistas do delegado e de Marden, ouvindo, inclusive o suspeito dizer (sem provas) que o padre Romeu seria pedófilo. Joaquim Ferreira declarou que a Arquidiocese nunca recebeu nenhuma denúncia sobrea prática de homossexualismo e ou sobre qualquer outro desvio de conduta que teria praticado pelo padre assassinado.”Mas, todas as denúncias que recebemos desse tipo são encaminhadas e apuradas pelo Tribunal Eclesiástico”, garantiu.

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