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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 18 de fevereiro 1839 – O dr. Jerônimo de Oliveira e Castro, Juiz de Direito de Montes Claros de Formigas, é removido para a Comarca de Jequitinhonha. Não aceita. Pelos edis formiguenses, é dirigido ao Governo da Província um requerimento pedindo a permanência do magistrado por ser “um Juiz imparcial, ilustrado”... “o que tem sabido conservar a comarca em paz e tranqüilidade, com o qual se acham os habitantes satisfeitos”; foi atendido o requerimento e o dr. Jerônimo reconduzido para Formigas a 8 de maio de 1839. 1889 – Procede-se à eleição para Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, sendo reeleito para a Presidência, Victor Quirino de Sousa, e eleito para Vice-Presidente, Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira. 1908 – É apresentado na Câmara Municipal de Montes Claros o projeto de desapropriação da chamada Chácara do dr. Carlos, ao Sul da cidade, pertencente aos herdeiros do dr. Carlos José Versiani, na parte alta da urbe montesclarense, tendo como justificativa ser de tal natureza a posição dos terrenos, que ficará interceptado o prolongamento de três das principais artérias citadinas. O projeto é aprovado e a desapropriação efetuada pela quantia de quatro contos de réis. 1920 – Nasce em Brasília, Minas, o dr. Oswaldo Felicíssimo, filho do dr. Chrispim Felicíssimo e dona Maria Amélia Parrela Felicíssimo. Fez o curso primário nas Escolas Anexas à Escola Normal de Montes Claros, secundário, no ginásio desta cidade, diplomando-se em 1952 pela Escola de Minas de Ouro Preto e Escola Nacional de Engenharia. Tem exercido os seguintes cargos: topográfico da PDF, posteriormente Engenheiro da PDF, na Companhia Auxiliar de Viação e Obras; Engenheiro-Chefe das Obras; Aeroportos de Salvador e Paraíba, Piauí, da estrada BR 4, do Rio-Bahia. 1928 – Pelo decreto n. 8245 são criados as escolas Normais de 1º grau em várias cidades do estado de Minas, inclusive em Montes Claros, com o nome de Escola Normal Oficial de Montes Claros, em substituição à antiga denominação de Escola Normal Mello Viana. Foram feitas as seguintes nomeações para escola Normal Oficial de Montes Claros: Diretor, Luiz Gonzaga Pereira da Fonseca; Professores de: Português, farmacêutica Lília Andrade Câmara. Geografia e Corografia do Brasil, normalista Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Aritmética e Geometria, normalista João de Andrade Câmara. Ciências Naturais, dr. Plínio Ribeiro dos Santos. Psicologia Infantil e Higiene Escolar, Luiz Gonzaga Pereira da Fonseca. Música e Canto Coral, normalista Dulce Sarmento. Desenho Figurado, dona Antonieta Versiani, dos Anjos Velloso. História do Brasil, dr. José Tomás de Oliveira. Educação Física, dona Geraldina Alves. Inspetora de Alunos, dona Eponina Pimenta de Carvalho. Auxiliar de Inspetora de Alunos, dona Maria Isolina Prates. Porteiro, Lindolfo Quinteiro. - Pelo decreto n. 8266 são criados sete escolas Rurais Mistas no município de Montes Claros, localizadas nos povoados de Campo Grande, Pinheiro, Mato Verde, da Serra dos Fonseca, São Geraldo do Vieira, Estão de Antônio Olintho, Rebentão dos Ferros e Retiro. 1948 – Comete-se na cidade de Montes Claros um verdadeiro ato de vandalismo com a derrubada da bela e tradicional palmeira que aformoseava a praça Dr. Chaves, e dominava com seu vulto esbelto e sobranceiro. Ficava em frente a antiga redação da “Gazeta do Norte” e de modo algum embaraçava o trânsito. Segundo reza a tradição foi ela ali plantada a 25 de novembro de 1872, dia em que nasceu o major Antônio Prates Sobrinho. O poeta montesclarense João Chaves, que lhe consagrava verdadeira afeição, vinculada a ternas recordações da infância, dedicou à velha palmeira inspirada poesia de fundo essencialmente sentimental que abaixo vai transcrita: PALMEIRA ANTIGA Tombaste. E a brisa, tua doce amiga, com quem, entre caricias, conviveste, ao crepúsculo modula uma cantiga de tristeza e amargor, porque morreste. Os corações de todos nós que amamos, mesmo extinto, o teu porte sedutor, tocam agora – enquanto nós choramos – a triste marcha fúnebre da dor. Os pássaros, minúsculos cantores, desferiam por entre as tuas palmas, à tardinha ou à hora dos albores, canções que comoviam nossas almas. Tu me viste em meu tempo de criança; tu me viste crescer e envelhecer... Embalaste os meus sonhos de esperança... E quantos sonhos meus vistes morrer?! E agora tu dirias se pudesses: _Tendo morrido tanto gente amada, eu mesma é quem pedia, em minhas preces, que fosse posta ao chão e exterminada. E dirias também: _ Quantos pesares soluçam aqui perto , à minha beira?! Que fizeram dos donos desses lares?! Que fizeram do VELHO DA PALMEIRA?! Supus que, quando a morte me levasse, ainda - forte e esbelta – viverias; e que um fatal destino te tocasse de ver, em minha vida, o fim dos dias. Alço de novo a minha velha lira, aquela que vibrei na mocidade, que em seus acordes tanta vez suspira, p’ra render-te este preito de saudade. Cidade: Montes Claros

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