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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Acabar com a miséria José Prates A Presidente Dilma em seu primeiro pronunciamento ao país, em rede de televisão, reafirmou o seu propósito imediato de extinguir a miséria que atinge a uma parte considerável da população, principalmente nas regiões norte e nordeste. “Nunca, na história deste país”, alguém falou com tamanha firmeza e convicção sobre o propósito governamental de atacar a miséria onde quer que ela esteja. Colocou o problema como prioridade do governo de um país rico, mas, que por muitos e muitos anos, mesmo nadando na riqueza usada muitas vezes em supérfluos ou alimentando ambições, relegou ao abandono a pobreza miserável, entregue à própria sorte, no “salve-se quem puder” de uma região desassistida. Em outro pronunciamento, a Presidente lembrou que muitas pessoas morrem ou desistem de fazer o tratamento de saúde, em razão do alto custo dos remédios e da precariedade do sistema de atendimento público. Fez questão de frisar que o compromisso do governo com a erradicação da miséria vai passar pelo programa Saúde Não tem Preço. A miséria no país não é coisa nova, não chegou aqui, ontem. Vem de longe, de tempos imemoriais. O Brasil é a mais rica entre as nações com maior numero de miseráveis: São 23 milhões de pessoas vivendo em extrema miséria, num país que se dá ao luxo de emprestar dinheiro ao FMI, mas esqueceu os seus filhos que passam fome por falta de recursos financeiros. A causa, porém, desse estado de pobreza não é, simplesmente, a falta de recursos, mas, principalmente, a falta de condições para obtê-lo, fator que atinge essa população, desde o nascimento de cada um dos seus membros. Sofre a exclusão social pela incapacidade de participar da sociedade, tal a condição de pobreza e baixo nivel de qualidade de vida, incluindo a educação, mesmo básica, e a formação familiar dentro das regras sociais. A formação familiar e as relações sociais são elementos chave no combate à pobreza porque conduzem o individuo ainda jovem, às salas de aula onde podem encontrar e adquirir conhecimentos capazes de arrancá-lo ou afastá-lo da miséria. Por que, então, isto não acontece. Simplesmente porque, até hoje, ninguém dos governos federal, estadual ou municipal, teve a sensibilidade de arrancar das ruas esses miseráveis, os jovens, colocando-os em abrigos decentes, dignos, com atrativos, capazes de corrigi-los. As organizações internacionais consideram que o combate à miséria está alem do prato de comida: está na capacidade do individuo de enfrentar o problema, lutando contra ele. O importante, então, “não é dar o peixe para o faminto comer, mas, ensiná-lo a pescar o seu peixe”. O importante, portanto, como propõe a Presidente Dilma, não é dar, tão somente, uma uma “bolsa família” mas, ensinar a obter com seu trabalho, os meios de sunsistencia. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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