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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: VÔOS DE PARDAIS (Nosso carinho e homenagem para a amiga Lúcia Idalina Narciso Soares - 04 / 02 / 2011) Éramos um grupo alegre, uma tabatoriba. Qual bando de pardais barulhentos voávamos em bando pelos corredores do Colégio Imaculada conceição, pelas ruas e avenidas da nossa cidade em rodopios ou vôos vazantes, ora em pequenos grupos ora em grupos maiores. Ao entardecer havia sempre um galho amigo onde nos reuníamos para palrear ou ensaiar novos trinados. A casa de Magna Félix era um desses galhos e o preferido. Ali nos reuníamos sempre em formações variadas conforme o assunto do momento. O companheirismo, a amizade, a alegria era o tom base da música que nos envolvia sempre. Com o passar do tempo os vôos já não eram feitos em grandes grupos e nossos encontros rareavam... Pardais adultos formávamos grupos diferentes. Em novos grupos muitos se aventuravam por novas plagas. Alguns para o planalto goiano, Brasília. Nesse ultimo grupo, com seu canto sonoro, discreto, meigo estava Lúcia Idalina. Quase sempre um “passarinho verde” levava notícias daqui e nos trazia notícias de lá. Almas irmãs de caminhada nos rejubilávamos com as notícias alegres e quedávamo-nos com as tristes. Esse ano, já no final do primeiro mês o “passarinho verde” nos contou que a Lúcia alçara seu vôo maior. Fora conhecer as dimensões do Eterno. Alimentadas na mesma Fé e sabedoras da trajetória humana, nos reunimos ontem na Capela do Colégio Imaculada para pedir bênçãos e luzes para seu vôo maior. E ali onde tantas vezes, jovens normalistas, nos reuníamos para orações diárias ou cantar louvores em momentos solenes, com os olhos do coração e da saudade, pude ver os bancos cheios outra vez de jovens estudantes com boinas brancas, punhos e golas azuis, em gala, reunidas para louvar e agradecer. Louvar e agradecer pela vida de Lúcia Idalina entre nós, pelas alegrias e amizades partilhadas e, juntamente com seus familiares e tantos amigos, recomendarmos ao Pai o seu grande vôo para a Ressurreição. E vendo chegar para um abraço a Aparecida Pinto e Glória Fagundes, companheiras do bando, pude sentir que unidas pelo almágama da amizade nunca deixaremos de ser o grupo alegre, jovens normalistas, almas amigas, irmãs em qualquer tempo e dimensão. Estávamos três ali e estávamos todas. No meu coração a música que juntas costumávamos cantar nas belas tardes de juventude, fazia-se ouvir numa alegre e doce melancolia, assim: “Adeus... adeus... amigas, adeus... adeus... eu vou partir. Meus sonhos serão lindos, como é lindo o azul do céu. Espere, algum dia, voltarei pra te buscar E nada então queridas poderá nos separar. Ô ô ô ô... Ô ô ô ô...”

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