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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 28 de abril de 2024
 

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Mensagem: VAMOS FALAR DO BARULHO José Prates Diariamente, em casa, antes de nossa saída para o trabalho, cumprimos a rotina do dia, nos sentando ao computador e abrindo o MONTESCLAROS NOTÍCIAS para conhecer as noticias da terra. A isto já nos acostumamos tanto, que não é mais rotina. É um hábito. São notícias da cidade ou dos municípios adjacentes que nos são transmitidas fresquinhas, ainda com o calor do acontecido; são comentários desapaixonados que nos esclarecem sobre fatos ou feitos. Em nenhum outro noticioso, quer na televisão ou na internet, se vê a participação direta de gente do povo, usando a sua própria linguagem, sem rebuços e sem rodeios. É o povo falando de si próprio; comentando o que aconteceu em sua cidade, em sua rua ou reclamando do que lhe incomoda ou lhe perturba o sossego. Nisto, o povo usa e abusa do MURAL, sem cerimônia. Hoje, a freqüência de reclamações no Montesclaros notícias é contra o barulho que vem das boates e carros de som, sem nenhum controle. É só abrir o MURAL e lá está o grito desesperado de alguém que “não conseguiu dormir” com o barulho da boate tal no “triangulo da impunidade” ou o carro de som que “percorreu a rua, acordando todo mundo”. Estranho não são as reclamações que o MURAL veicula. Estranho é que ninguém saiba de nada com respeito a qualquer providencia do poder público para acabar com isto. Naturalmente, nenhuma providencia é tomada, por isso não é publicada. E se não é publicada é porque não existe qualquer noticia sobre ação das autoridades responsáveis, para impedir esse barulho incomodativo. Olhem que não é de hoje, que o povo reclama e não é de hoje, também, que a imprensa se ocupa do assunto. Como uma satisfação, as autoridades falaram da “Patrulha do Silêncio” e todo mundo imaginou que fosse a solução. Só falaram. Porque ação mesmo, não houve e o barulho continuou, segundo as reclamações, pior do que era. Nós sabemos que as autoridades lêem o MURAL todos os dias e tomam conhecimento das reclamações. Por que, então, tudo continua como “dantes no quartel d’Abrantes”? Há pouco, publicamos uma crônica sobre a Praça de Esportes. Não demorou e uma autoridade municipal veio ao nosso encontro através do e-mail, contestando o que falamos sobre a velha praça de esportes, mostrando-nos, através de fatos, o que existe no esporte, em Montes Claros. Os fatos apresentados nos convenceram e mereceram nosso elogio. Por isso, estranhamos o que acontece com o barulho que perturba o cidadão, impedindo-lhe o descanso. Sobre isso, já publicamos vários artigos, mostrando, inclusive, juridicamente, tratar-se de um crime de ação pública e, até agora, ninguém, nenhuma autoridade, veio a público para dizer nada. Por quê? Talvez, porque, ao contrário da velha praça de esportes, nada exista ou nada esteja sendo feito para combater a agressão ao meio ambiente e ao direito do cidadão. Nós, mesmo distantes fisicamente, em pensamento e em espírito estamos sempre presentes, acompanhamos com interesse o que acontece na cidade, vivendo o seu dia-a-dia através de notícias pelos jornais ou em conversas telefônicas com parentes. O que nos entristeceu foi ver as majestosas torres da Igreja Catedral desaparecerem encobertas pelos edifícios que surgiram. Mas, é o progresso que ignora o belo. Integrados à vida da cidade, não é de admirar, portanto, que saibamos da administração interessada no desenvolvimento da cidade e bem estar da população que vem sendo feita pelo Sr. Prefeito Tadeu Leite. Exatamente por isso, porque sabemos do seu interesse na boa administração, que estranhamos a falta de providencias na questão do barulho que tanto incomoda os seus munícipes. Nós nos lembramos que há pouco tempo passado, quando anunciaram a Patrulha do Silencio, o Prefeito Tadeu disse que seria, também, um instrumento para educar os perturbadores do sono alheio. Estranho que a patrulha sumiu tanto como repressora como educadora. Existe a secretaria do meio ambiente; um convenio foi celebrado com a polícia, mas, qual o resultado? Ninguém sabe, ninguém viu. Será que o ilustre Prefeito desconhece tudo isto? Pode ser! (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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