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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: PELOS MUITOS CAMINHOS DAS ALTEROSAS Dia17 de novembro de 2010. Percorremos as vias de BH para exames cardiológicos no Laboratório de Marcapasso do HC. Monitoramento sob a batuta da simpática doutora Licia Valadares e equipe nota dez do referencial consultório. Alberto Sena e Sílvia me receberam no seu apê no Santo Antonio. Quarta braba, tardinha, a chuva deu uma trégua e saboreamos um café ligth com pães integrais e outros mimos. Esquecemos o fator tempo e o dois dedo de prosa correu até altas horas. Anos 60, as praças rococós, o footing com suas beldades e galãs. Causos da nossa infância mágica o encanto dos Montes Claros de antanho e sorríamos às bandeiras despregadas. Falamos da mídia escrita da terra de Figueira, o Jornal Montes Claros e o mestre Osvaldo Antunes que formou uma esplêndida geração de jornalistas: Robson Costa, Lindenberg, Paulinho Narciso, Alberto Sena entre muitos. Alberto falou sobre os anos 80 e suas matérias que entusiasmaram a muitos, levando-os, com sucesso, à campanha da lei de preservação do pequizeiro. Na divulgação e sustentação do tema, Luiz de Paula, Teo Azevedo, Darcy Ribeiro, Cândido Canela, Hermes de Paula e a palavra final de Antonio Gonçalves do IBDF. Falamos da literatura de João do Rio em sua obra “Dentro da Noite” e” Histórias de Amor”, de Rubem Fonseca. Alberto lembrou sua última entrevista com Darcy Ribeiro, cheia de calor humano e da verve escrachada do ilustre escritor. Na quinta, saboreamos um delicioso almoço preparado no capricho por dona Sílvia. Comentamos o novo álbum “Match”, de Mateus Duarte, filho de Alberto que reside em Curitiba. Viajamos no tempo e nos recordamos dos personagens populares que pululavam e coloriam as ruas da nossa urbe, os segredos da Terra de Figueira e as reportagens de então, incluindo as que não foram escritas ou publicadas. Falamos da farsa da Revolução de 64, um engodo dos nossos generais aculturados pelo serviço militar Norte Americano e pela CIA. Cutuquei a biblioteca do anfitrião e entre tantas e selecionadas obras deparei-me com uma edição antiga do ‘Livro de Areia”, do portenho Borges. Uma viagem fantástica ao universo da ficção e da metafísica. Embora houvéssemos programado voltar de carona com o escritor Augusto Vieira Neto, um imprevisto de última hora nos privou da presença do Bala Doce nas comemorações dos cem anos de “Amo-te Muito”.

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