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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Polícia Federal deflagra operação para busca e prisão de quadrilha especializada em fraudes bancárias por meio da internet - A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje a Operação PIRANET que há mais de um ano investigava uma quadrilha especializada em fraudes bancárias.Foram cumpridos nove mandados de busca e três mandados de prisão em endereços localizados em Montes Claros e Pirapora/MG.Segundo apurado nas investigações a quadrilha, dotada de conhecimento e técnicas sofisticadas, elaboravam e operacionalizavam programas de computador para invadir computadores de terceiros e subtrair informações bancárias e pessoais dos correntistas, inclusive senhas.De posse dessas informações a quadrilha ludibriava os sistemas de proteção das instituições financeiras para subtrair valores de correntistas e poupadores. As prisões (preventivas) e buscas foram ordenadas pela Justiça Federal em Montes Claros/MG. Foram presos O.J. G., 40 anos, residente em Montes Claros/MG; C. C. O., 22 anos, residente em Montes Claros/MG; e J. W. S. O. 24 anos, residente em Pirapora/MG.Com as buscas foram apreendidos, computadores e diversos itens de informática, documentos, veículos e ainda um revolver calibre 38, munições e alguns comprimidos de ecstasy. Todos os envolvidos estão sendo indiciados pelo crime de quadrilha ou bando/organização criminosa e furto qualificado, sujeitando a pena de até 11 anos de reclusão. Os envolvidos que foram flagrados com arma e droga responderão pelos crimes correspondentes (posse de arma sem o devido registro e porte de drogas) DA INVASÃO DE COMPUTADORES E OBTENÇÃO DADOS O modo de operação da quadrilha era complexo e organizado, eles elaboravam programas de computador (softwares) conhecidos como “vírus”, “Bankers” e “Trojans” e os difundia pela Internet para contaminação dos computadores das vítimas e subtração de dados. Normalmente para invadir os computadores se valiam de mensagens ardilosas com apelo para que a vítima clique ou acesse em determinado local, quando se instala o vírus. A quadrilha era astuta ao ponto de frequentemente aperfeiçoar os programas de vírus para romper os sistemas de seguranças das vítimas. DO RESGATE DOS VALORES SUBRAÍDOS De posse de dados e senhas extraídos sorrateiramente, via internet fazia-se o acesso a contas bancárias das vítimas para subtração de valores através de transferência para contas bancárias de terceiros “laranjas” que eram cooptados para “emprestar” a conta para se fazer um resgate em dinheiro. Outro expediente utilizado pela quadrilha é invadir conta bancária de determinada vítima exclusivamente para ali creditar, via transferência, importâncias subtraídas de outras contas e, simultaneamente efetuar a quitação boletos bancários de obrigações diversas. Também nesse método de fraude terceiros eram seduzidos para apresentarem boletos para quitação integral em troca de um valor inferior ao efetivamente devido. Ou seja, o terceiro entreva ao fraudador ou seu comparsa um boleto bancário para quitação via internet, contudo, repassando-lhe apenas parte do dinheiro. O boleto acabava sendo quitado integralmente através da conta bancária utilizada para intermediar a transação. DOS PRESOS E ENVOLVIDOS NA ORGANIZAÇÃO Tiveram a prisão preventiva decretada: O. J. G., 40 anos, residente em Montes Claros/MG, C. C. O., 22 anos, residente em Montes Claros/MG; e J.W. S. O., 24 anos, residente em Pirapora/MG. Integram a organização criminosa e também foram indiciados: E. C. F., 43 anos, residente em Pirapora/MG; I. G. B., 20 anos, residente em Pirapora/MG; H. R. S. J., 22 anos, residente em Montes Claros/MG. TEMPO DE ATUAÇÃO DA QUADRILHA Há indícios de que a quadrilha atua há mais de 5 anos vitimando correntistas em vários pontos do território nacional. DAS VÍTIMAS Além de instituições financeiras (bancos) e inúmeros correntistas, também alguns órgãos públicos tinham seu banco de dados acionado para subtração de dados. ESTIMATIVA DO VALOR SUBRAÍDO Ainda não há uma estimativa do total dos valores subtraídos, pois, certamente, vários correntistas ainda não denunciaram.

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