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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Zona rural vai receber mortos de Montes Claros – Girleno Alencar – O novo cemitério de Montes Claros será instalado na comunidade de Toledo, na zona rural, a 11 quilômetros do Centro, em seis meses. Ficará às margens da Estrada da Produção, em terreno hoje ocupado por um pequeno cemitério centenário, que será desapropriado. A escolha do local, anunciada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, pode encerrar o drama da falta de vagas para sepultamentos no município. Mas surpreendeu moradores de Toledo, que alegam que a propriedade é particular e que não foram consultados sobre o assunto. A escassez de espaço para enterros se arrasta desde 1997. Os cemitérios do Bonfim e Jardim da Esperança, que são coligados, não têm como abrir novas covas e a solução provisória foi remover a ossada de pessoas cujos familiares não adquiriram o direito sobre a área utilizada. Mas a previsão é de que, em seis meses, o procedimento não garanta mais a realização de enterros. No ano passado, a Prefeitura abriu licitação para um novo cemitério, a ser explorado pela iniciativa privada. Mas o Tribunal de Contas de Minas Gerais embargou o processo, a pedido do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios do Brasil. A nova área terá 20 mil metros quadrados, com local para velórios e estacionamento. A estimativa é de que, por 10 anos, a demanda por espaços para sepultamentos esteja resolvida. A construção de uma nova alça do Anel Rodoviário permitirá fácil acesso ao local. “Sei que ninguém quer morar perto de cemitério. Mas não posso construir em Marte, nem na Lua”, diz o prefeito. Além de Toledo, a Prefeitura tinha como opções terrenos na Vila Atlântida, na zona Noroeste de Montes Claros, e no São Geraldo II, também na zona rural, a nove quilômetros do Centro. A dona de casa Dagmar Rodrigues Toledo, 57 anos, diz que somente ontem soube que o cemitério localizado dentro dos 13 mil metros quadrados de área pertencente à família deverá receber os futuros mortos de Montes Claros. “Não fui procurada”, reclama. Esta semana, ela pretende reunir os seis herdeiros do terreno e decidir quais providências tomar. Dagmar diz que o avô, João Soares Toledo, comprou as terras e se preocupou em criar o cemitério e a Igreja de Bom Jesus para atender à comunidade. Em 16 de junho de 1939, ele morreu e recebeu uma sepultura especial, em frente à igreja. O filho dele, João Augusto Toledo, morto em 1993, está no túmulo ao lado. A dona de casa afirma que o cemitério é particular e abriga apenas corpos de moradores da localidade. Segundo ela, outras áreas próximas a Toledo, mas do outro lado da rodovia, podem ser usadas para o novo cemitério.

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