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Mensagem: UMA RETIFICAÇÃO Recebi um e-mail de minha querida amiga Iara Tribuzzi,assim: Querido Augusto, Encontrar uma crônica sua no montesclaros.com é puro deleite e, conforme o assunto, enternecimento com as lembranças de pessoas e fatos antigos. Fazemos uma dobra no tempo e... lá vamos nós para aquela Montes Claros de ruas empoeiradas e um incrível clima de cordialidade. Fiquei intrigada, ao ler a última. Você não estaria trocando o sobrenome do José Luiz Barbosa, pelo José Luiz Veloso? O primeiro - fantástico tocador de violão e de piadas, leitor voraz de bons romances, de prosa encantadora - era o segundo marido da minha avó Antônia Veloso. Ambos viúvos quando se casaram. Ele já tinha filhos: Osmani, Carmélia e Nenem. Ela, no primeiro casamento com José Versiani dos Anjos, teve nove, sendo minha mãe, Wanda Veloso dos Anjos Ramos, hoje com 93 anos, a mais velha. Tanta genealogia é só mesmo para descobrir se o seu Zé Luiz é este a quem me refiro, e que gostava muito da banca do “seu” Donato e do bar de meu tio Tito. Num certo domingo minha avó o convenceu a ir à missa do Pe. Dudu e ele foi, compungido. Antes de atravessarmos a Praça da Matriz, em grupo, declarou, enfático: - Gosto mais de missa que não demore tanto. Daquelas em que o padre dá três gemidos e a missa acaba. Ninguém se atreveu a comentar. Continuamos subindo a rua Dr. Veloso, quando fez uma pausa dramática, e declarou: - Olha, gente, já rezamos demais por hoje. O padre tomou lá a bebida dele e nem nos ofereceu. Então vocês me dão licença. Vou ali no Tito tomar a minha. E saiu, sem olhar para o semblante carregado de dona Antônia. Também quero avisá-lo que há uma gravação belíssima de dona Lia Salgado, e a primeira música é Amo-te muito. A gente fica arrepiada. Para você meu abraço, com saudades da sua prosa. Iara Respondi: Muito obrigado por suas palavras e mil perdões por meu erro involuntário. Minha amizade com Coró e ´tia´ Antônia traiu meu raciocínio. Vou consertar. Adorei a história da missa. Posso escrever sobre ela? Acaso você tem uma foto dele? Um beijamigo, cheio de gratidão.

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