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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Acusado de matar ex-ministro do TSE é preso no Norte de Minas - Brasília. A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu ontem, em Montalvânia, no Norte de Minas Gerais, o ex-zelador do prédio onde foram mortos a facadas o casal José Guilherme Villela, 73, e Maria Carvalho, 69, e a empregada da casa, Francisca da Silva, 58. Os corpos foram achados em 31 de agosto de 2009 pela neta do casal no apartamento onde o casal morava, na 113 sul, área nobre de Brasília. Segundo os investigadores, Leonardo Campos Alves confessou ter matado os três para roubar joias e dinheiro. Villela foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado de Fernando Collor, ex-presidente e hoje senador. Até hoje, a principal suspeita era a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, denunciada e, desde outubro, ré no processo do crime. Ela sempre negou participação no assassinato. Mas a Justiça via ´conflitos de família por assuntos financeiros´ como possível motivação dos assassinatos. A polícia do Distrito Federal ainda não descarta uma eventual participação da arquiteta, que chegou a ser presa durante as investigações. Segundo o diretor de polícia do DF, Pedro Cardoso, Alves deu detalhes dos assassinatos e do que fez com as joias. Ele foi demitido do emprego dois anos atrás e, logo depois, mudou-se para Minas. Paulo Santana, suspeito de comprar as joias, também foi detido ontem. Ainda foi presa a mulher de Alves, cujo nome não foi divulgado. O filho do ex-zelador é apontado como suspeito e já estava detido no Distrito Federal. A polícia chegou aos novos suspeitos depois que um detento do presídio da Papuda, filho de Alves, teria contado sobre a participação do pai no caso. Ex-porteiro durante 15 anos do prédio onde o casal Villela residia, Alves teria confirmado a informação. Ele teria dito ainda que os R$ 700 mil roubados do apartamento foram divididos em Brasília com outros envolvidos, enquanto Santana teria levado as joias para vendê-las no interior de Minas Gerais. As polícias do Distrito Federal e de Minas não souberam informar se Alves foi ouvido na presença de um advogado. A reportagem não localizou a defesa do suspeito. A prisão de Alves, que trabalhou por mais de uma década como zelador do prédio cenário do crime, indica uma nova linha de apuração. A investigação foi comandada por uma delegacia que não respondia pelo caso. O Ministério Público informou que a apuração ´foi feita sem a fiscalização´ do promotor responsável. A chefia da polícia afirma que os investigadores receberam uma dica e a ´aprofundaram´. Laudo deve ser divulgado Brasília. Os agentes da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida) - encarregada oficialmente das investigações - insistem em que Adriana Villela é a mandante do triplo assassinato e anuncia para hoje ou amanhã a divulgação de um laudo da Universidade de Brasília (UnB) que comprovaria a participação dela no crime. Segundo eles, trata-se da comprovação de que a ´idade´ das digitais da arquiteta encontrada no apartamento coincide com a data dos triplo assassinato. Entenda o caso José Guilherme Villela 31 de agosto de 2009. Os corpos de José Guilherme Villela, 73, Maria Carvalho Villela, 69, e da empregada Francisca da Silva, 58, são encontrados pela neta do casal no apartamento em que moravam, em Brasília. Eles foram mortos com mais de 73 facadas. Setembro de 2009. A polícia suspeita de dois homens e de alteração da cena do crime. Abril de 2010. Uma chave do apartamento é achada com suspeitos do crime. Agosto de 2010. Cinco são presos por atrapalharem as investigações, inclusive a filha do casal, Adriana, e uma vidente. Setembro de 2010. O Ministério Público do DF denuncia Adriana por assassinato. Outubro de 2010. A Justiça acata denúncia. Adriana nega participação no crime.

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