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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Anestesistas aguardam escala de trabalho – Girleno de Alencar - Em greve desde novembro de 2009, anestesistas de Montes Claros decidiram suspender o movimento e aguardam apenas a liberação de novas escala de trabalho pelos hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa, para dar início a um mutirão de cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi tomada, ontem, após reunião dos médicos com os advogados que os representam. No início da semana, o juiz Laisson Braga Baeta Neves, da 4ª Vara Cível de Montes Claros, determinou o retorno imediato dos profissionais à atividade. O descumprimento da decisão implicaria, aos médicos, multa de R$ 800 por operação não realizada. Desde o início da paralisação, 7 mil cirurgias eletivas (sem caráter de urgência) deixaram de ser feitas no município. Os anestesistas exigiam reajuste salarial de 500%. Apesar da volta ao trabalho, os advogados da categoria, Anderson Carvalho Barbosa e Otávio Batista Rocha Machado, vão recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O magistrado concedeu liminar favorável à ação civil pública impetrada pelo promotor Paulo Vinícius Cabrera, da Curadoria da Saúde de Montes Claros. A sentença determina ainda que as cirurgias “acumuladas” devem ser realizadas em no máximo seis meses, e fixa o pagamento de multa diária de R$ 100 aos hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa, onde as intervenções deveriam ocorrer, caso os médicos mantenham o protesto. Segundo o advogado Anderson Carvalho Barbosa, até agora somente três dos 18 anestesistas incluídos na ação judicial foram citados. Barbosa garante que eles retomarão o serviço. “Vamos entrar com recurso no TJMG, mas cumprindo a liminar judicial. A esperança é de que, com a ajuda do Estado e o repasse financeiro para a realização do mutirão, as cirurgias possam acontecer”. Na manhã de ontem, o superintendente da Santa Casa, Samuel Figueira, afirmou que está discutindo com a assessoria jurídica como cumprir a ordem judicial, pois em nenhum momento a Santa Casa paralisou suas atividades. O fato poderia ser comprovado pela ocupação de 100% dos leitos de urgência e emergência.

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