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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Ainda resta esperança Manoel Hygino - Hoje em Dia Chuvas em excesso na Ásia, China, Índia e Paquistão com cidades invadidas pelas águas, destruindo toscas habitações e plantações. Milhares de mortos e centenas de milhares expulsos de seus lares. O mundo presta ajuda a nações tão grandes, duas das quais poderosas, formando com o Brasil o grupo da BRIC. Na efervescência eleitoral, o maior país da América Latina sofre com temperaturas elevadas, com o rigor da baixa umidade do ar - viramos um pedaço da África, com o reduzidíssimo índice pluviométrico: choveu apenas 55m nos últimos noventa dias, o mais baixo da média histórica, no norte do Estado. O fenômeno repercutiu gravemente no sistema produtivo. Na área rural da maior cidade da região, 18 mil pessoas enfrentam a falta de águas, enquanto focos de incêndio em todo o território brasileiro. Esgotam-se mananciais. A água das cisternas estava lá embaixo. O número de atingidos pelo esgotamento das reservas hídricas obrigou a mobilização do Sistema Nacional de Defesa Civil. Nas captais e grandes cidades, reclamava-se: o tempo tem mudado demais. Difícil dirigir veículos nas cidades maiores, sob o calor intenso com trânsito caótico. O tempo não é mais confiável como antigamente. Em cidades do sertão mineiro, fazia frio nas madrugadas deste ano. Ninguém se lembrava de que o ´inverno´, que costuma terminar ali nas duas primeiras semanas de agosto, tivesse se estendido a setembro. Durante o dia, os termômetros andavam pelos 30 graus, ou mais. Para os boêmios, que rareiam nas ruas interioranas, época ideal para a lua, que seguiu majestosa, e doce, ao encontro do céu da Primavera, sempre esperada. Uma espécie da bela estação já se nota na arborização das ruas, coloridas com flores típicas. Confia-se em que seja bom sinal. Claro que se aguardava que as chuvas chegassem antes, evitando problemas com a saúde, não restritos às crianças. Viroses não escolhem idades. Teme-se a carestia. Redemoinhos serviam à algazarra das crianças de antes. Hoje, elas estão vendo televisão na sala ou operando a Internet, confiando-se que se troquem nas melhores mensagens. Cuidado, que a droga atrai meninos e adolescentes ao descaminho! A chuva, depois da longa estiagem, sempre traz esperança. Dela muito se vive, principalmente no sertão árido, em que as árvores perdem seus ramos e seus esqueletos parecem implorar água do céu. Depois, podem vir as monções, que muito destroem, inclusive vidas humanas, dispersas em casebres pelo território desprevenido e desassistido. O homem se conforma: só resta esperar. E buscar água na cisterna; os córregos secaram ou estão em dimensões mínimas. Depois, tomarão vulto e causarão risco aos que os desafiam. É o preço de viver na região, onde a inclemência também nasce da natureza. Para Paulo Narciso, chuva de broto mesmo parece que fica para o dia de S. Miguel Arcanjo, 28 de setembro.

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