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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Eu sou do tempo em que quebrar espellho dava sete anos de aar - Entre as ruas Rayo Chrystoff e Avenida Mestra Fininha, nos idos de 1960, existia apenas mato. Era a chamada manguinha de Aderaldino, pessoa folclórica, mecânico de máquinas de costura, dono de boteco e irmão do ´Pardal´, que fez a primeira bicicleta com amortecedores em Montes Claros, e creio que no Brasil. Ali havia uma área gramada pela natureza, plana e quase do tamanho de um campo de futebol. Daquele minifúndio, nasceram cracaços como Nicomedes, Zé Matias, Eustáquio Negão, Nona, Gê Cavalim, e outros. Era o time do Bariri, comandado pelo grande técnico Silvano Mangabeira. Com dedicação extrema, dirigia os treinamentos e acompanhava os cuidados com a marcação das linhas do campo, que eram feitas com pó de ´cal´, conseguido na caiera de ´seu´ Otacílio Veloso. Tamanho era o seu empenho que conseguiu que muitos dos seus craques viessem a defender as cores do Casimiro e do meu Ateneu. Quando se aproximava o horário do início de um jogo, Silvano era a alma do time. Concentrado, preparava-se para ministrar as últimas instruções aos seu comandados. De saco de pano onde estavam guardados os uniformes, apanhava, uma a uma, as camisas, e as distribuía entre os jogadores. Com o coração aberto, com amor, passava a orientação que sabia que todos os seus comandados entenderiam e que sempre dava certo. ´GANHEM ESSE JOGO, PELO AMOR DE DEUS´. Foi isso que faltou ao Dunga.

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