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Mensagem: Prefeito já cogita manter improdutivos – A Prefeitura de Montes Claros baixou o tom em relação às demissões dos funcionários em regime de contrato considerados improdutivos. Estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (IDG) constatou que 20% do pessoal (em regime de contrato) deveria ser afastado por improdutividade. A entidade foi contratada pela própria administração municipal, que está em campanha de saneamento dos gastos. Foram analisados 5.610 servidores contratados. Ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite disse que não tem que “obrigatoriamente” seguir as indicações do IDG. Ele alegou aguardar o levantamento da Secretaria Municipal de Administração para definir os rumos a serem tomados. “É precipitado anunciar a demissão de 1.110 servidores”. O IDG identificou casos graves, inclusive de 70 servidores da Saúde que seguiam às repartições públicas apenas para registrar o ponto. Não há informações oficiais sobre o prejuízo ao erário, mas, se considerado que esses funcionários fantasmas ganham pelo menos salário mínimo, o rombo, em um ano, seria de R$ 428,5 mil. Em reunião ordinária ontem na Câmara, vereadores se disseram surpresos com a divulgação do estudo. Para Alfredo Ramos (PT), não faria sentido (pelo menos político) o prefeito demitir agora, já que, quando assumiu o cargo, a máquina pública possuía 8.000 empregados, ante os 10.300 atuais. Após a divulgação do estudo, cada secretário municipal e diretor recebeu a determinação de escolher 50% dos servidores que são considerados fundamentais e indispensáveis, 30% considerados regulares ( que podem ser mantidos) e 20% considerados improdutivos.

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