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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Bebê morre em MOC, e mãe acusa hospital por negligência - A Santa Casa de Montes Claros é suspeita de erro médico. A dona de casa Katiane Santos Soares Guimarães acusa a equipe médica que a atendeu, no hospital, de negligência, durante seu parto, provocando a morte do filho Artur Nobre Guimarães, no último sábado (29). De acordo com ela, depois da aplicação de anestesia, preparando-a para o parto, os médicos a deixaram sozinha por mais de meia hora, quando teria ocorrido problemas com o bebê. O parto foi feito, mas a criança morreu cerca de 40 minutos depois do procedimento. A ouvidoria do hospital informou, na manhã de quarta-feira (2), que as comissões de Eventos Adversos e de Óbitos da instituição estão analisando a denúncia de negligência médica, para tomar as providências necessárias. No atestado de óbito, consta como causas da morte insuficiência respiratória aguda e síndrome de aspiração de mecônio (as primeiras fezes do recém-nascido). O problema ocorre quando o feto ou recém-nascido aspira o mecônio misturado ao líquido amniótico para dentro do pulmão, durante o trabalho de parto e o nascimento, frequentemente devido a vigorosos movimentos respiratórios ou estresse. A aspiração de mecônio pode bloquear pequenas vias aéreas, levando a dificuldades na troca gasosa pulmonar e à pneumonia aspirativa. Os pais da criança, Geraldo Hélder Nobre Guimarães e Katiane Santos Soares Guimarães, informaram que vão impetrar ação judicial contra o hospital e os médicos responsáveis pelo parto. Segundo a mãe, exames de pré-natal indicavam que a criança nasceria saudável. Por isso, no último sábado, ela foi à Santa Casa para o parto. Katiane conta que chegou ao hospital por volta das 7 horas e foi internada às 10 horas. Às 16h30, segundo a mulher, levaram-na para a sala de parto, “aplicaram a anestesia e desapareceram, sem dar nenhuma assistência”. Katiane diz que um acadêmico, identificado somente como Paulo, foi vê-la e notou que estava ocorrendo algum problema. Ele acionou os médicos, que ainda teriam relutado em ir ao local, de acordo com a versão da mãe. Ela afirma que o parto foi realizado somente às 17h35. A criança nasceu com quatro quilos e 55 centímetros de altura. No entanto, às 18h15, o bebê morreu, apesar das tentativas dos médicos de reanimá-lo. “O que me revolta é que colocaram minha mulher em posição de parto, inclusive com a rampa onde a criança é amparada. Se ela tivesse gerado o filho sozinha, ele teria morrido do mesmo jeito, com o impacto da queda na rampa”, diz Geraldo Hélder. Na última segunda-feira, em Jaíba, a criança Maria Fernanda Paiva Antunes de Souza, de 11 meses, morreu depois de ser atendida três vezes no Hospital de Jaíba, sem que os médicos identificassem o que ocorria com ela. A morte revoltou o tio do bebê, Wellington Sérgio Antônio Silva, que apedrejou o hospital e foi preso. Segundo familiares, no domingo, por volta das 9 horas, Maria Fernanda apresentou chiadeira no peito e foi atendida no hospital – foi receitado um xarope. Às 17h30, foi atendida outra vez, com respiração fraca; e às 21 horas, deu entrada pela última vez no hospital. O Samu tentou levá-la para Janaúba, mas a criança morreu antes. 22 milhões Moc gasta R$ 1 mi a mais, alega prefeito – O cumprimento de recomendações do Ministério Público e decisões judiciais estão levando Montes Claros a gastar cerca de R$ 1 milhão por mês, na área de saúde, de acordo com o prefeito Luiz Tadeu Leite. Ele se reuniu com representantes de entidades de classe, para discutir a crise no setor. O encontro foi coordenado pela 11ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho de Veneráveis do Norte de Minas. O prefeito afirmou que Montes Claros investiu R$ 22 milhões a mais na área de saúde, em 2009, pois tinha que gastar 15% do orçamento municipal e aplicou 25,5%, comprometendo financeiramente todos os serviços. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem recebido determinações judiciais para pagar tratamentos ou medicamentos que não constam da lista do Ministério da Saúde, que em certos casos custam até R$ 120 mil. Ele afirmou que médicos receitam novos medicamentos lançados pelos laboratórios, mas não incluídos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). “Como são emitidos pareceres de que o paciente corre risco de vida, promotores e juízes mandam o município comprar, dando prazo de até 24 horas, impedindo inclusive a realização de licitação”, afirmou o prefeito. Cidade: Belo Horizonte

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