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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Zé Amaro- Fiquei muito feliz com as crônicas do Alberto Sena e do Augusto José Vieira sobre o Zé Amaro que me fizeram voltar ao tempo de criança. Falar do Zé Amaro depois destes grandes cronistas, advogado e Jornalista; fico sem saber por onde começar escrever sobre uma personagem tão ilustre. Passei minha infância na Rua Dr. Veloso, mais precisamente na casa dos meus avós em frente ao portão do asilo nº 1087, hoje somente um lote. Sr. Zé Amaro morava ao lado da nossa, ou melhor, antes a casa do Sr Luiz Martins depois a casa dos Araújos. A casa de Zé Amaro e Dona Dica era uma alegria danada, casa com o quintal grande, muitos pés de manga, laranja, romã, limão e mamão, e ainda sobrava espaço para um campinho improvisado onde cada um de nós exibia seu talento. A casa tinha uma área que servia de deposito do armazém do Sr. Zé e a molecada não perdoava as rapaduras e o açúcar, com os limões do quintal; era suco todo dia. Como diz Augusto Vieira o Sr. Zé Amaro era um homem extremoso deu aos filhos conforto e uma educação invejável, claro com a austeridade da Dona Raimunda (Dica), mãe incansável. Tiveram vários filhos, hoje bem sucedidos; os meus contemporâneos eram Nenga e Mário Lúcio todos bons de bola mais tinha outros sete filhos que passo a decifrar: João Luiz – Médico; Jorge Vicente; Raimundo Cesar (Nenga); Carlos Alberto (Beto); Paulo Roberto – Médico; José Francisco; Marcos e Mário Lúcio; este passou na Academia Militar de Agulhas Negras. E hoje é um General do exército. E tinha uma filha a Regina Coeli. Se fiquei sem citar algum, me perdoem, quase certeza que não. Eles moraram muitos anos na Rua Dr. Veloso depois mudaram para rua São João no Todos Santos; na época ajudei fazer a mudança e o local tinha poucas casas e alguns dos filhos não gostaram e sempre estavam na nossa rua para matar a saudade, aos poucos foram acostumando, fizeram novos amigos e voaram, poucas vezes eu os vi. A casa da Dr. Veloso Zé Amaro tinha vendido a um fazendeiro também com uma penca de filhos, depois pegou fogo; Paulinho Araújo até tentou comprá-la mais não foi possível, foi erguida outra no lugar, mas o quintal continua lá atualmente uma garagem. São coisas da reminiscência que não apagam nunca.

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