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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Casarão centenário reaberto com festa em Montes Claros - Depois de reforma completa, prédio da antiga Fafil, de 1889, será entregue em Montes Claros e vai sediar museu regional - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Construído no final do século 19, o casarão da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafil) será reinaugurado esta quarta-feira em Montes Claros, depois de uma restauração completa. Há mais de 10 anos, a comunidade iniciou a luta pela reforma do sobrado, atualmente vinculado ao patrimônio da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que vai implantar no local o Museu Regional do Norte de Minas. A recuperação do prédio representa a preservação da história da educação no Norte de Minas. Nele funcionaram o primeiro grupo escolar, a primeira escola de segundo grau (ensino médio) e os primeiros cursos superiores da região. O prédio será entregue em clima de festa, com a presença do vice-governador Antonio Anastasia e outras autoridades. O casarão foi construído em 1889 pelo coronel José Antônio Versiane para sua residência, mas, em 1905, foi alugado pelo governo do estado e sediou a antiga Escola Normal e o Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Foi ocupado pelos padres premonstatenses. Depois, voltou a sediar a Escolar Normal, atual Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro. Na década de 1960, com a transferência da Escola Normal para sua atual sede, foram instalados no prédio os primeiros cursos universitários da região, da antiga Fafil. No segundo semestre de 1992, os cursos superiores foram transferidos para o câmpus da Unimontes. Desde então, o antigo sobrado ficou desocupado, já necessitando de reforma. Em 1998, foi feita campanha para arrecadar fundos para a recuperação, com o sorteio de carros, doados pelo falecido empresário Walduck Wanderley, com a venda de bilhetes por um sistema de loteria (´raspadinha´). Mas a campanha não arrecadou recursos suficientes para bancar todos os serviços necessários. A restauração foi possível com doações de empresas, viabilizadas por intermédio da Lei Rouanet, com o apoio do governo do estado, além do esforço da própria Unimontes. As obras custaram R$ 1,077 milhão, sendo R$ 400 mil do programa Cemig Cultural e R$ 677,8 mil do Instituto Oi Futuro (empresa Telemar). De acordo com a Unimontes, foram resgatadas todas as características do prédio existentes até 1930. Entre os serviços, foram feitos o reforço da estrutura de madeira com o uso de chapas de aço, reformas do assoalho, telhado, reboco, portas, janelas e pintura interna e externa, além da recuperação das partes elétrica e hidráulica. Houve também o assentamento do piso e forro de madeira. Todos os serviços obedeceram à orientação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A importância da reforma do prédio é destacada pelo historiador Haroldo Lívio de Oliveira. ´Pelo casarão, passaram pessoas que formaram a elite social e econômica da cidade´, diz ele. A professora aposentada Ruth Tupinambá Graça assinala: ´O prédio tem uma história muito bonita, que deve ser reconhecida e reverenciada´. O reitor da Unimontes, Paulo César de Almeida, anunciou que a universidade vai concentrar todos os esforços para a implantação no local do Museu Regional, que está orçado em R$ 1,019 milhão, recursos que serão captados pela Lei Nacional de Incentivo à Cultura. Para a instalação do museu, já foram elaborados os projetos arquitetônico, museológico, museográfico, educativo e luminotécnico, além do inventário geral do acervo a ser preservado.

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