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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 6 de outubro de 2024
 

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Mensagem: O CORRETOR TRANCADO E A DAMA DE VERMELHO
Em Montes Claros acontecem coisas de que até o Criador duvida! O conhecido corretor de imóveis Zezão, (nome fictício) bom de lábia vende lote até no Sétimo Círculo do Érebro, nos Hades. Cobra mais do que criada na praça, sabedor das chavetas, dos agás e contra-agás. E para piorar para os clientes inocentes compradores trabalha (opera) de dupla.
O outro par da dupla de corretores sempre unidos é Flúvio Mancha (nome fictício) o homem do bigode siciliano e da boca torta. Esse é tão malandro que o seu celular é da marca Agapito. Ou seja, o aparelho toca de grupo, ele atende de agá e aplica no cliente ao vivo e em cores.
O Joaozão, certa feita vendia um loteamento no Brejo das Almas. Por lá ganhava as comissões e por lá gastava a bufunfa na balada e como aplicava dizendo que era sócio do loteamento, logo uma mãe desejosa em desencalhar uma filha que ficara para titia resolveu empurrar a bomba nele.
O irmão da moça pretendente aqui em MOC e à vista do corretor trancado, fazendo figura de família rica, deu um telefonema de puro agá para sua mãe no Brejo. Falando em espirais metálicas do remanejamento de uma suposta boiada de manga para manga. Vai lá o diálogo:
- Mamãe! É sobre o gado! Vou ficar aqui em MOC com Joaozão uma semana! Pega mil e põe na manga de baixo! Dois mil na manga do compadre Geraldo. Já combinei com ele. A senhora está precisando de alguma coisa? Até semana que vem!
Mil era o nome de um boi carreiro e Dois Mil, do outro boi da parelha de canga!
Aplicou, assim, essa imensa e cruel chaveta no nosso corretor preferido e por pouco ele troca alianças com o canhão do Brejo. Como o Joaozão é bicho do mato e pensa que é Ferrabrás, douta feita encheu o pandú de uísque falsificado e ficou rodando a noite pelas ruas do Brejo. Ao passar em frente a uma pensão, viu uma louraça. A potranca deu a maior bola para ele!
Chegou mais jogou o charme curraleiro em cima, falou no pé do ouvido da periquete, pegou a dita pelo meio, deu o maior cheiro no cangote, levou a potranca para o jardim e, alheio à multidão que assistia ao interlúdio quase carnal, sapecou na dita beijos mais que inflamados!
A galera sabia que a loura era uma bichona linda e rolava de rir do presépio. Ele pensava que estava abafando e dava o maior mico que o Brejo das Almas já viu! Quando finalmente chegou ao seu quarto com a loura oxigenada, tentou apalpar o monte de Vênus e tomou o maior susto da sua vida. No lugar da “Prisiguida” tinha uma tremenda cobra!...
Ele então se lembrou dos populares rindo na praça e ficou tão contundido moralmente que para desanuviar o quengo abandonou o loteamento e voltou para MOC a pé, só para se autopunir, afastando, assim, a cuanga, que segundo dizem foi macumba feita por corretores concorrentes.
A dama de vermelho era esposa de um representante de vendas da urbe, uma tremenda morena tropical, popozuda, mas ninfomaníaca. Ou seja, quando o maridão viajava a serviço, ela se arrumava toda e caia na gandaia.
Desconfiando de que podia estar levando apêndices córneos, o chifrudo fez que fosse viajar e montou campana! Logo à noite se confirmaram as suas suspeitas. Lá vinha o avião, com um vestido tomara-que-caia de seda vermelha, turbante também vermelho na cabeça, sapato Luiz XV e recendendo a Lorigan francês.
Ela subiu as escadas de uma conhecida casa de encontros. Ele, desesperado, ficou entre a cruz e a espada. Se desse escândalo perderia a parada. Contratou um policial truculento pagando dois meses de soldo ao homem para subir e trazer a dama de vermelho orelhada e debaixo de bofete.
O contratado topou, subiu, e logo logo descia trazendo uma dama de verde no tranco e no barranco! Ele atalhou dizendo: não é essa não! A minha é de vermelho! O homem respondeu: essa é a minha que encontrei lá em cima. Aguarde que eu volto para apanhar a sua!
E estamos conversados mais uma vez!

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